Cuidado com os clandestinos na segurança privada
13 Mar
O mercado de segurança privada no estado de São Paulo ganhou, de 2010 para 2011, quase 20 mil profissionais.
O crescimento do setor deve acelerar até a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, quando pelo menos 50 mil profissionais da área devem ser escalados para o esquema de segurança do Mundial.
É possível ver essa escalada no dia a dia, com empresas sendo contratadas cada vez mais para cuidar de residências.
Porém, uma preocupação acompanha o bom momento da área. “Para cada empresa do setor regularizada no estado de São Paulo, duas são clandestinas”, alerta João Palhuca, vice-presidente da Sesvesp (Sindicato das Empresas de Seguran ça Privada ).
A clandestinidade, segundo o próprio sindicato, é um dos principais problemas da área. “Quando se contrata uma empresa clandestina, o contratante pode se tornar co-responsável pela ações desta empresa”, diz o sindicalista.
Portanto, é preciso tomar alguns cuidados na hora da contratação. No quadro acima, você vê qual é o procedimento correto para o consumidor deste tipo de serviço antes de fechar contrato.
O Ministério da Justiça disse que vai, ainda neste semestre, enviar um projeto de lei que atualiza o estatuto da segurança privada. A lei que rege a área é de 1983.
“Temos empresas que atuam sem o mínimo de capacitação técnica, dificultando inclusive a fiscalização. Temos de dar um balizamento normativo muito claro em relação ao que pode e ao que deve fazer a vigilância privada”, disse em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,.
Sindicato proíbe atuação de policiais
Segundo o Sesvesp, é proibida a prestação de serviços de vigilância/segurança por policiais civis e militares.
Texto do estatuto está quase pronto
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, as discussões em torno do estatuto da segurança privada estão avançadas. O texto original foi preparado pela Polícia Federal, órgão responsável pela fiscalização da segurança privada no país.