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TST reintegra tesoureiro demitido por ter sido sequestrado

31 Out

Jorge Luiz da Silva, tesoureiro demitido do posto do Itaú na fábrica de biscoito Piraquê, depois de sequestrado, em 2008, por uma quadrilha de assaltantes profissionais, foi reintegrado, graças a uma ação judicial interposta pelo Sindicato. O processo rolou em todas as instâncias, com ganho para o autor no TST (Tribunal Supeiror do Trabalho), que também concedeu indenização por danos morais. O mandado de reintegração foi expedido pelo juiz da 37ª Vara do Trabalho, Álvaro Antonio Borges Faria.

Com 21 anos de banco, Jorge Luiz ɠ um funcionário dedicado e muito querido pelos colegas. O sequestro de que foi vítima só aconteceu em decorrência da função que ocupava no banco em 2008 – tesoureiro. Os ladrões profissionais invadiram sua casa e mantiveram com reféns sua mulher e filhos. Ele sucumbiu às pressões, e os ladrões consumaram o assalto. Alegando que o funcionário “não tinha o direito de abrir o cofre”, o Itaú o demitiu. Na época, o Sindicato tentou em vão negociar para ele não ser demitido.

“A reintegração de Jorge Luiz é a maior prova da importância da luta do Sindicato pela segurança bancária. A função de tesoureiro expõe o trabalhador e sua família. Por isso, o Sindicato mantém a posição contrária a que os bancários portem chaves de cofres. Estas devem ser transportadas em carro-forte”, sustenta o diretor de Imprensa do Sindicato Ronald Carvalhosa. Para ele, só mesmo o descaso e o desrespeito do Itaú podem explicar demissão tão cruel como a de Jorge Luiz.

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