Governo de MG quer tirar vigilância de 165 escolas da rede estadual
20 Mar
Governo estuda cortar vigilância em escolas |
A SEE (Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais) estuda encerrar um contrato com uma empresa de segurança e deixar 165 escolas mineiras sem serviço de vigilância. O motivo alegado é a redução de custos por conta da crise financeira. Em um comunicado enviado às escolas, o governo orienta que a diretoria negocie com os responsáveis locais pelas unidades de segurança pública para reforçar o patrulhamento das áreas.
Em nota enviada à reportagem do R7, a SEE afirma que "segue avaliando a possibilidade" de manutenção do contrato, "apesar da situação financeira crítica pela qual passa o Estado". A TBI Segurança presta serviços de segurança patrimonial, fazendo vigilância, principalmente, no período noturno.
O valor do contrato, de R$ 4,6 milhões por mês é considerado alto pela pasta, para vigilância de 165 escolas e 24 unidades administrativas. Ao todo, a rede estadual de Minas Gerais conta com 3.620 unidades de ensino.
Conforme a SEE, "para a segurança de alunos e servidores da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado de Educação já conta com a parceria da Polícia Militar, que realiza patrulhamento e rondas preventivas nas imediações das unidades de ensino da rede estadual (...). "Os patrulhamentos escolares consistem em rondas frequentes nas escolas, a partir de cronogramas estrategicamente desenvolvidos pela corporação, assegurando, assim, uma rotina de trabalho, de modo que cada escola seja protegida", disse a nota.
Fonte: R7