Cerca de 200 vigilantes das três unidades da Fundação Casa em Campinas e de outras cidades do interior ameaçam paralisar os seus serviços hoje caso não recebam o pagamento de salário de fevereiro. Os trabalhadores foram contratados pela empresa terceirizada SNS (Sistema Nacional de Segurança) no início de janeiro e a maioria deles não recebeu o pagamento no quinto dia útil deste mês.

Os vigilantes trabalham nas portarias e nas guaritas da parte interna das unidades.

De acordo com o diretor do Sindivigilância (Sindicato de Categoria Profissional Diferenciada, Empregados e Trabalhadores do Ramo de Atividade de Vigilância e Segurança Privada, Similares ou Conexas de Campinas e Região), Arlindo Lobo Júnior, muitos vigilantes da unidade Amazonas em Campinas faltaram na última sexta-feira e as unidades de Atibaia e Mogi Mirim paralisaram, mas tiveram de voltar sob ameaça da SNS. “A empresa ameaçou demitir os trabalhadores por justa causa�, contou.

Lobo Júnior afirma que acionou o Ministério Público do Trabalho e hoje haverá uma audiência sobre o caso à tarde, no TRT (Tribunal Regional o Trabalho) da 15º Região, em Campinas. A reportagem do TodoDia procurou a SNS, mas até o final da edição não houve retorno da empresa.

A Fundação Casa informou em nota que o contrato de prestação de serviço com a empresa de vigilância terceirizada SNS, que começou a atender as unidades de Campinas no dia 18 de janeiro, está rigorosamente em dia. Por conta da falta dos funcionários nos últimos dias, a empresa SNS será multada e, posteriormente, poderá ter o contrato rescindido. O setor jurídico da Fundação Casa tomará as providências jurídicas necessárias. A instituição informou que o trabalho da empresa será realizado adequadamente pelos servidores da instituição.