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Após 19 horas de deliberação o júri popular condenou o vigilante Deusdeti Teixeira, de 44 anos, a quatro anos e dois meses de prisão em regime semi-aberto pelo assassinato de seu supervisor, Luiz Fernando Cirilo Fernandes, de 31 anos, que o demitiu no dia do seu aniversário. O julgamento só terminou às 4h de último sábado (28). Teixeira foi acusado de homicídio privilegiado. Segundo o juiz Edmundo Lavinas Jardim, no momento do crime ele estava sob violenta emoção e a ação do supervisor foi entendida como provocação injusta. O crime aconteceu em 2008. Ao chegar para trabalhar no dia de seu aniversário, o vigilante recebeu o aviso de demissão e, inconformado pegou a sua arma de trabalho e atirou quatro vezes contra o supervisor. Teixeira foi preso e assumiu o crime. Infelizmente, a segurança privada ainda carrega muitos entulhos autoritários e práticas desrespeitosas. O comportamento de funcionários com funções de liderança ou chefias (inspetores, fiscais, supervisores, etc) nas empresas tem sido um desses pólos de atrito, a começar, por exemplo, pela orientação a estes funcionários para gerarem "faltas ao serviço" por ocasião das rondas, principalemnte noturnas (anotam-se falta que não existiram nos postos e mesmo o vigilante etando presente, mas a empresa não cobr o posto) ou mesmo pelas práticas de asséido moral, perseguião,abuso de poder, autoritarismo, etc. Condenamos a violência, mas essa sentença é um sinal claro da necessidade de que as empresas acabem logo com as práticas delituosas e de que preparem melhor os colegas que ocupam funções intermediárias. Substituir a nomenclatura "fiscal" por "apoio", por exemplo, é indispensável. Fiscal de que ou de quem? O vigilante no posto de serviço precisa é de "apoio" |