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Foto de vigilante com espuma no uniforme após assalto, chama a atenção de internautas!

16 Set

Durante a tentativa de assalto aos carros-fortes na manhã desta terça-feira, 10, na rodovia SC-355, entre Videira e Fraiburgo, houve uma intensa troca de tiros entre os criminosos e os vigilantes, as balas acabaram atingindo o para-brisa do veículo e com isso, automaticamente o dispositivo de proteção dentro do cofre foi disparado, trata-se de uma espuma expansiva, que tem por finalidade proteger o dinheiro transportado pelo veículo.

O Sistema de Injeção de Poliuretano Expandido (SIPE) é pioneiro no Brasil e segundo a empresa de segurança Prosegur, tem como função impedir o arrombamento do cofre interno do carro-forte, mesmo quando submetido a uma grande explosão.

Ao ser acionado (remotamente ou no próprio carro), o equipamento libera um jato de poliuretano e em no máximo 22 segundos, a parte interna do cofre fica toda preenchida pela substância endurecida, o que garante a total segurança do conteúdo dentro do local.

No caso da tentativa de assalto nesta manhã, a espuma atingiu um dos vigilantes, que teve queimaduras leves.

 

ENTENDA O CASO

 

Quadrilha ataca carros-fortes em rodovia em Fraiburgo, em Santa Catarina

 

Vigilantes de dois blindados enfrentaram criminosos que recuaram após intenso tiroteio

https://portalrbv.com.br/cacanjure/wp-content/uploads/sites/2/2019/09/assalto-1.jpeg

 

As forças de segurança pública catarinenses entraram em alerta na manhã desta terça-feira após a tentativa de roubo a carro-forte ocorrida na rodovia SC 355, na região do Meio-Oeste. No trecho da estrada junto da ponte do rio Papuã I, na localidade de Arroio da Barra, em Fraiburgo, uma quadrilha fortemente armada atacou dois blindados que seguiam juntos na rodovia.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF SC), os criminosos furaram um bloqueio e os vigilantes dos carros-forte reagiram, resultando em intenso tiroteio. Os bandidos recuaram e fugiram em duas caminhonetes modelo Fiat Toro, sem levar nenhuma quantia em dinheiro. Um dos veículos, revestido com chapas de metal, apareceu queimado depois em uma estrada vicinal, onde foram espalhados miguelitos. Explosivos também foram abandonados no local. Os bandidos prosseguiram a fuga em um Fiat Palio roubado na área. Já os carros-fortes, com marcas dos disparos, deslocaram-se até a cidade de Videira. Nenhum vigilante ficou ferido.

A Polícia Militar e a Polícia Militar Rodoviária realizam buscas em toda a região. O ataque está sendo investigado pela Polícia Civil. O titular da Divisão de Roubos e Anti-Sequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Anselmo Cruz, declarou à reportagem do Correio do Povo que ainda não existem “informações consistentes” sobre os autores do ataque, referindo-se à possibilidade de participação de assaltantes catarinenses, gaúchos ou paranaenses.

Fonte: Correio do Povo

 

Fala CNTV

 

USO DE POLIURETANO SEM PROTEÇÃO PARA OS TRABALHADORES

 

A estranheza manifestada por internautas diante da foto de um dos vigilantes vitimado no assalto ao carro forte da Prosegur na última terça-feira, 10 de setembro, na Rodovia SC 355, entre Videira e Fraiburgo, Santa Catarina, com espuma de poliuretano colada ao corpo e queimaduras comprovam as preocupações, denúncias e pedidos de providências já encaminhadas pela CNTV e Sindicatos a Policia Federal contra a Prosegur.

Há uns três anos a Prosegur vem utilizando o produto químico poliuretano nos carros forte e bases onde atuam vigilantes e outros trabalhadores, sem dispor de equipamentos de proteção individual – EPI’s obrigatórios ou outros meios de proteção previstos em norma.

Para a Policia Federal a empresa sempre afirma que o poliuretano, em caso de disparo, não atinge os trabalhadores. Mentira!

As fotos do ataque de criminosos na SC 355 mostra um vigilante com espuma de poliuretano colada ao corpo e vestimenta, além de queimaduras.

Repetidos disparos acidentais ou não de poliuretano instalado pela empresa em locais de atuação de vigilantes e outros empregados tem causado danos à saúde dos trabalhadores em todas as partes do país.

Recentemente a imprensa noticiou a morte de uma trabalhadora terceirizada que atuava na limpeza da base da Barra Funda, bairro da capital paulista, por intoxicação e contato com poliuretano.

Há cerca de dois anos a Policia Federal autorizou a utilização do produto unicamente em compartimento do cofre do carro forte, mas a empresa ampliou a sua utilização para outros compartimentos do carro e também nas suas bases, sem a proteção do trabalhador e fornecimento de equipamentos.

Após intensos embates, a PF reformulou a Portaria, reafirmando a restrição para a utilização do produto somente no “interior dos cofres dos carros e tesouraria”, mas a foto de Fraiburgo comprova que, mais uma vez, a empresa descumpre a norma, coloca em risco a saúde do trabalhador e não disponibiliza EPI’s.

Além de voltar a PF com mais este registro, a CNTV encaminhará nos próximos dias denuncia e pedido de providências ao Ministério Público do Trabalho - MPT.

Expor trabalhador a produtos químicos sem equipamentos de proteção é crime.

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