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SOBRE O CASO DA TORTURA NO EXTRA MORUMBI

23 Set

SOBRE O CASO DA TORTURA NO EXTRA MORUMBI

Depois de mais um episódio de tortura praticado por “seguranças” em Supermercado, desta vez no Extra Morumbi, é preciso que se fale algumas verdades sobre o tema “segurança” neste setor da economia.  
1) Não há uma política, disposição e profissionais para cuidar da segurança das pessoas nas grandes redes de supermercados, mas tão somente a proteção  da mercadorias; 
2) As pessoas empregadas nas atividades de segurança neste setor, qualificadas ou não, quando “desatinam” ou exageram no cumprimento da ordem dos seus patrões são simplesmente utilizadas como únicas culpadas. Em verdade são “bodes expiatórios”. 
No Extra, Carrefour e tantas outras redes não são poucos os episódios de torturas e assassinatos. 
A lógica da proteção da mercadoria é tão clara que o Extra fala, neste caso do Morumbi, em “equipe de proteção de perdas”, não fala nem possui como foco, a proteção de funcionários e clientes. 
E, também nesta lógica, se as pessoas são orientadas para evitar a “perda da mercadoria” a todo custo, o excesso criminoso é seu resultado natural. 
Em outras áreas (Shoppings, órgãos públicos, escolas e até mesmo bancos), com uma cultura um pouco mais dirigida a proteção das pessoas, episódios desta natureza são mais raros. 
Portanto a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes – CNTV manifesta sua solidariedade a vitima do Extra Morumbi e a todas as vitimas das redes de supermercados que, por um chocolate ou um pedaço de carne, orientam trabalhadores a torturarem e matarem. 
Os verdadeiros profissionais de segurança privada tem compromisso com a vida, a cidadania e a dignidade das pessoas. 
Chega “tudo pela mercadoria”. 
Chega de “bodes expiatórios”. 
Segurança é para proteger, primeiro e sempre, as pessoas. 
José Boaventura Santos 
Presidente 
Confederação Nacional dos Vigilantes - CNTV

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