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Em ação com dois mortos e três presos, PM desmonta quadrilha de ataque a carro-forte

19 Dez

A Polícia Militar desarticulou, na madrugada deste domingo (17), uma quadrilha com atuação em explosões de caixas eletrônicos, ataques a carros-fortes e a bancos com atuação em vários estados do Brasil. Na ação, dois bandidos foram mortos, três foram presos e uma arma calibre .50, com potencial para derrubar aeronaves e romper blindagem de tanques foi apreendida. "Ela é realmente arma de utilização em guerra", afirma o major Flávio Santiago, assessor de imprensa da Polícia Militar. 

Na ação que teve a participação de militares de diferentes unidades da PM, dois bandidos foram mortos e três foram presos em uma comunidade rural de Grão Mogol, no Norte de Minas. A corporação organiza uma entrevista coletiva em Montes Claros, sede da 11ª Região de Polícia Militar, por volta das 10h de hoje para esclarecer mais detalhes.

O que já se sabe até o momento é que a quadrilha tem amplo histórico de ataques, desde maio deste ano, quando o então líder do bando, Carlos Jardiel de Barros Dantas, foi morto em um confronto com a Polícia Militar de Goiás quando o grupo se preparava para atacar um carro-forte em Aragarças (GO).

Dali em diante, a chefia da quadrilha foi assumida pelo irmão de Jardiel, Jean Carlos de Barros Dantas. Sob o comando de Jean, o grupo se envolveu em em um roubo a um carro forte em Unaí, no Noroeste de Minas, quando foram presos três membros da quadrilha e apreendidos oito fuzis, além de uma ação na BR-251, nas imediações de Grão Mogol (Norte de Minas), quando atacaram um carro-forte e roubaram todo o dinheiro que estava no veículo.

A partir de todas as informações levantadas, autoridades de segurança de estados como Goiás, Bahia, Sergipe, Distrito Federal, Paraná e Minas Gerais trocaram dados que culminaram com a abordagem desta madrugada, captaneada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). Na ação, o atual líder do bando, Jean Carlos de Barros Dantas, o Bereberê, foi morto, assim como Aldenir Quirino de Sá, que era foragido da Justiça por roubo a banco.

Outros três integrantes do grupo foram presos. O que chama a atenção é o material apreendido com a quadrilha: cinco fuzis, sendo um deles calibre .50, com alto poder de fogo, duas pistolas nove milímetros, farta munição, 20 quilos de explosivos, uma chapa de aço que seria colocada em um dos carros participantes da ação, entre outros materiais. De acordo com a PM, as apreensões e prisões significam a desarticulação total da quadrilha.

As mortes de quatro policiais militares, sendo dois de Goiás e dois da Bahia são atribuídas ao grupo, que se preparava para atacar um carro forte na região de Montes Claros.

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