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Empresa de segurança é arrombada no Grande Recife e tem 16 armas e 280 balas furtadas

17 Jul

Uma empresa de segurança, localizada no bairro de Salgadinho, em Olinda, no Grande Recife, foi arrombada. De acordo com a Polícia Civil, os criminosos furtaram 16 armas e cerca de 280 projéteis, na noite de sábado (15). Entre o armamento levado estavam pistola automática, revólver e espingarda.

Segundo informações repassadas pela polícia, nesta segunda-feira (17), a ação criminosa foi descoberta por um dos vigilantes da empresa, por volta das 18h15 de sábado. Ele teria notado o furto ao chegar para trabalhar.

Ao entrar na empresa, o trabalhador reparou vários objetos jogados no chão e não encontrou sua arma. No primeiro andar do prédio, as quatro portas de uma sala antes da armaria estavam abertas. Todas as armas da empresa de segurança tinham desaparecido.

O caso foi registrado na Central de Plantões da Polícia Civil. A investigação ficará a cargo da Delegacia do Varadouro, em Olinda. Ainda não foi designado um delegado para fazer o inquérito.

Outro caso

Em agosto de 2016, o depósito de armas da Empresa Sena Segurança Inteligente e Transportes de Valores, nos Bultrins, em Olinda, também foi invadido por criminosos. O grupo roubou 116 armas e 1.024 projéteis. Todos os armamentos levados pelos bandidos eram do calibre 38, assim como a munição. Eles estavam em caixas e tinham especificação da Polícia Federal.

Fonte: G1

Fala CNTV

Para o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV),  José Boaventura, a mera autorização da PF para funcionamento de uma empresa, juntamente com sua renovação anual com a emissão de um certificado de segurança, não são suficiente para que as empresas tenham a guarda do armamento em suas sedes.  “É indispensável ter um cofre e segurança eficiente em suas bases, algo que inexiste atualmente. É frequente chegarmos a esses locais e constatarmos que simplesmente não há segurança”, afirmou Boaventura.

                Essa é a realidade da maioria das empresas, e ainda com o agravante da falta de segurança par aos postos de trabalho (com exceção dos bancos). “Não é só o armamento que é tratado de forma irresponsável. Os vigilantes, seres humanos, passam pela mesma coisa”, completou o secretário Geral da CNTV, Cláudio José.

                Os trabalhadores são colocados em situações de insegurança e fragilidade. Nisso, o roubo de arma se torna extremamente fácil exatamente por não haver, por parte da empresa, preocupação em vender serviços de segurança. “Simplesmente vendem mão de obra”, denunciou Boaventura. “Medidas simples como o isolamento do trabalhador por uma guarita para que não estejam acessíveis às pessoas já resolveria parte dos problemas, mas infelizmente não estão dentro das preocupações dos empresários”, afirmou.

 

Fonte: CNTV

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