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Sem acordo após 10 rodadas de negociação, greve dos vigilantes da Bahia continua

07 Jun

Sem acordo após 10 rodadas de negociação, greve dos vigilantes da Bahia continua

Descaso é a palavra que descreve o tratamento dado pelos patrões aos trabalhadores. Na 10ª rodada de negociação, realizada nesta terça-feira (6) no Ministério Público do Trabalho (MPT) em Salvador, os empresários enrolaram mais uma vez e conseguiram que o MPT continuasse a negociação hoje (7). Na rodada de terça, eles recuaram na proposta indecente de hora-extra na folga, ofereceram reajuste de 3,63% - antes a oferta era de 1% - ou 5% a partir de junho.

                Ao final da rodada de negociação desta terça-feira, os aproximadamente 1.500 vigilantes que acompanharam tudo da porta do MPT decidiram rejeitar as propostas e continuar com a greve. Os trabalhadores saíram em caminhada até a sede do Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes/BA) e denunciaram a intransigência patronal à população.

                Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e do Sindvigilantes/BA, José Boaventura, os patrões se viram obrigados a recuar na proposta indecente de hora-extra na folga, mas ainda assim tentaram uma pegadinha: conversão da jornada 12x36 pra 8x8x8. “O Sindicato aceitou, mas aí veio o truque. Eles não queriam vigência imediata, e sim cinco anos para implementação. Ora, se a CCT é de um ano, como pedem cinco para implantar uma jornada? Estavam blefando”, afirmou.

                Por volta de 13h, os empresários pediram a suspensão da reunião e o MPT marcou outra para esta quarta-feira (7), às 14h. O Sindicato convocou a categoria para comparecer à sede da entidade para que todos saiam juntos de lá até o MPT.

Vigilantes da MAP vão receber residual de 30% de periculosidade de 2013

Mesmo em meio às lutas da Campanha Salarial, o Sindvigilantes/BA acompanhou nesta terça-feira (6) uma audiência na Justiça de Trabalho contra a MAP e garantiu o pagamento de R$ 800 mil de valores residuais da implantação do adicional de 30% de periculosidade em 2013. O Sindicato acionou a justiça para cobrar o reflexo dos 30% no salário e adicionais (noturno e outros) em dias de dezembro e janeiro que não foram respeitados e pagos pela empresa.

“Em breve os vigilantes vão começar a receber seus direitos defendidos pelo seu Sindicato, que não cedeu às ameaças e chantagens da empresa. Sindicato sério é assim: defende o trabalhador, não tem medo de ameaça e não se vende”, afirmou Boaventura.  

Fonte: CNTV 

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