Os patrões da vigilância mostraram que, além de tudo, também são covardes. Fugiram do Ministério Público do Trabalho (MPT) na audiência desta quinta-feira (1º), mandando um advogado para mentir e dizer que não sabiam do motivo da audiência. Os Procuradores ainda tentaram remarcar uma nova audiência para esta sexta-feira (2), mas mandaram dizer, pelo advogado, que só poderiam participar de uma nova reunião na terça-feira, dia 6. Assim, nova reunião entre patrões e empregados no MPT ficou marcada para dia 6, às 9h.

Ao contrário do que alegam, os patrões foram comunicados da reunião, inclusive no dia 30 na DRT e sabiam do assunto. O que aconteceu foi que ficaram com medo de ouvir dos Procuradores sobre a quebra da jornada 12x36, horas extra na folga ou prorrogação além das 12 horas de trabalho: ILEGAL, DESUMANA, SEM CHANCE NO MPT. Tremeram e se envergonharam com a proposta indecente.

A nossa greve ganhou tanta importância para a vida do estado que a audiência foi comandada por quatro procuradores.

Deboche

A ausência dos patrões também demostrou que o deboche não é somente com os vigilantes, e sim com toda a população, principalmente a gente humilde, aposentados, estudantes.

A greve continua

Para os cerca de mil vigilantes presentes no Corredor da Vitória restou mais revolta, mais indignação e a determinação de FORTALECER A GREVE.

Assim, a greve continua. A greve é dos vigilantes. Não é do Sindicato. Portanto NINGUÉM DEVE IR A POSTO.

Nova rodada de negociação só na terça-feira, dia 6.

Até lá: É GREVE! É GREVE! É GREVE! É GREVE! É GREVE! É GREVE! É GREVE! É GREVE! 

Fonte: Sindvigilantes/BA