Em greve desde quarta-feira (24), os vigilantes da Bahia saíram em passeata pelas ruas de Salvador na manhã desta sexta-feira (26). Desde o Shopping da Bahia, onde foi a concentração, até a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), os trabalhadores denunciaram à população as tentativas patronais de desvalorizar a categoria.

                Na quinta-feira (25) a categoria também realizou um ato público. Desta vez, se reuniram na Praça dos Veteranos e seguiram pela avenida J J Seabra, depois para a avenida da França, no Comércio. O objetivo, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e do Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes-BA), José Boaventura, é chamar a atenção da população para os verdadeiros culpados da greve.

                “Tentamos negociar, conversar, e nada adiantou. Após oito rodadas de negociação os patrões continuavam insistindo em reajuste de 1%, o que é uma vergonha e desrespeito imenso com os trabalhadores. Não nos deram alternativa, senão a greve”, afirmou Boaventura.

                Fazem parte da pauta de reivindicações dos vigilantes o reajuste salarial de 15%, tíquete refeição de R$ 20, cota de 30% por posto de trabalho para as mulheres, além do piso salarial de R$ 1.500. A greve não tem data para acabar.