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Vigilantes penitenciários temporários entram em greve em Goiás

11 Jan

Cerca de dois mil vigilantes penitenciários temporários entraram em greve nesta segunda-feira (9) em Goiás. Eles são contra o corte da gratificação por risco de vida e pedem melhores condições de trabalho e mais assistência aos presos. Com a paralisação, estão suspensos os serviços de abertura, fechamento e vigilância de celas e a permissão para advogados e oficiais de Justiça entrem nos presídios para conversar com detentos.

De acordo com o presidente da Associação dos Servidores do Sistema Prisional, Jorimar Bastos, com a perda do benefício, o salário caiu de R$ 1,3 mil para R$ 1 mil. Conforme a instituição, os vigilantes temporários representam cerca de 70% dos agentes prisionais que o estado tem para fazer a segurança de quase 15 mil detentos.

De acordo com o vigilante temporário Nicolas Estefhan, o atual salário é incompatível com o que recebe a categoria profissional. “Um vigilante patrimonial aí fora ganha pelo menos R$ 1,8 mil, e a gente ganha R$ 1,4 mil para cuidar de presos”, disse.

O superintendente executivo da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Coronel Edson Araújo, afirmou que o benefício não será cortado.  “O salário dos VPT [vigilantes penitenciários temporários] continua o mesmo, atendendo às reivindicações e, logicamente não poderia ser diferente disto mesmo”, disse.

Em nota, a SSPAP informou que “a situação está completamente contornada” e que  “todas as unidades funcionam em absoluta normalidade”.

Conforma a nota, “a SSPAP já conta com plano de intervenção, se necessário for, de gestão das unidades pela Polícia Militar. Todavia, cerca de 99% do efetivo prossegue com seu trabalho no sistema prisional do estado”.

Entre os serviços mantidos pelos vigilantes temporários está a escolta de presos que precisam de atendimento médico. Já o banho de sol deve ser prejudicado.

De acordo com o a categoria, houve tumulto no momento da entrada de visitas no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia no domingo (8). Conforme os vigilantes, familiares tentaram furar filas e policiais militares tiveram que usar spray de pimenta para conter a situação. A SSPAP confirmou a situação, mas diz que o local está sob controle.

De acordo com o governo do estado, 4 unidades prisionais devem ser entregues em 2017, o que representa 1,2 mil novas vagas. No projeto está o aumento de número de vagas e compra de equipamentos para agentes prisionais.

Fonte: g1.globo.com

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