Governo anuncia retorno de vigilantes em 50 escolas de Macapá e Santana
19 Ago
O governo do Amapá anunciou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (18), o retorno da vigilância para 50 escolas da rede pública de Macapá e Santana. Desde o fim dos contratos com prestadores do serviço, em 5 de agosto, 14 instituições foram roubadas.
Os vigilantes serão contratados, segundo o governo, por meio de contratos corporativos com a Secretaria de Estado da Administração (Sead).
Outra medida para garantir a segurança nos prédios escolares foi estender o trabalho do Batalhão de Policiamento Escolar, que ocorria durante o horário de aula. Agora, as rondas vão se estender até às 3h, diariamente.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que a Companhia de Eletricidade do Amapá(CEA) vai reforçar a iluminação na parte externa das escolas, também como estratégia para diminuir as invasões.
Segundo a secretária de Educação, Goreth Sousa, manter o contrato de vigilância de R$ 60 milhões para a Educação não é viável mais para o governo.
“O governo não teve como manter o quadro de vigilantes em meio à crise econômica. Dialogamos com o sindicato e as empresas de vigilância. Tínhamos 11 contratos, sete são referentes a escolas rurais que foram renovados e estão sendo pagos em caráter indenizatório, e quatro da área urbana, encerrados pela inviabilidade da situação financeira”, informou a secretária.
De acordo com estatística da Polícia Militar (PM) do Amapá, desde a ausência dos vigilantes, 14 escolas foram invadidas em Macapá e Santana, tendo havido 2 assaltos e 12 furtos. Após repercussão dos casos, professores e alunos realizaram protestos para pedir segurança.
Durante a coletiva, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Amapá (Sejusp) apresentou um modelo de vigilância eletrônica monitorada. Segundo o secretário, Gastão Calandrini, a estratégia é eficaz em outros estados que trabalham em conjunto com a investigação da Polícia Civil.
“O modelo de vigilância eletrônica monitorada é mais econômico. Essa estratégia foi adotada em vários outros estados. No Amapá, dependendo da localidade, escolas terão apenas a vigilância eletrônica e em outras apenas os vigilantes, em pessoa físicas e há casos onde haverá dois [profissionais]”, informou Calandrini.
Fonte: G1