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Corpo de vigilante morto por bala perdida dentro de ônibus na avenida Brasil é sepultado

11 Jan

Foi enterrado, na manhã deste domingo (10), o corpo do vigilante José Carlos Santos, de 51 anos, morto dentro de ônibus na avenida Brasil, na última sexta-feira (8). O sepultamento aconteceu por volta das 10h15, no Cemitério de Irajá, zona norte do Rio.
O vigilante dormia quando foi atingido por uma bala perdida na cabeça no coletivo da linha 483 (Penha-Copacabana). De acordo com familiares, a vítima voltava de um plantão de trabalho, em Copacabana, na zona sul do Rio, e seguia para Penha, na zona norte, onde morava.
O coletivo passava pela avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, zona norte, quando dois criminosos promoviam um arrastão. Os assaltantes teriam fugido após ver uma viatura da polícia e tentado entrar na comunidade Vila do João, onde traficantes teriam atirado para impedir o acesso da dupla.
Segundo testemunhas, no momento do tiroteio, o ônibus estava cheio e os passageiros se jogaram no chão para tentar se proteger. Duas pessoas foram feridas por estilhaços de vidro. O motorista e a cobradora do veículo relataram à polícia tudo o que aconteceu antes e depois do crime. A DH (Divisão de Homicídios) da capital investiga se as câmeras de segurança podem ajudar a identificar os criminosos.
José Carlos estava a dois anos de se aposentar e deixou companheira, uma filha de 19 anos e uma neta de 3 anos. Abalado, o irmão davítima, Sérgio Bueno, lamenta que o vigilante tenha se tornado apenas mais um dado para as estatísticas da violência no Rio de Janeiro.
— Aqui no Rio, como no Brasil todo, tá assim dessa forma. Infelizmente, aconteceu, pela primeira vez com a nossa família. Ninguém tá livre disso.
Por causa do crime, a pista lateral da avenida Brasil precisou ficar interditada por mais de 3 horas.
Fonte: R7
 
Fala CNTV
A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) lamenta profundamente a morte de mais um companheiro. Mais uma vez um trabalhador, pai de família, é vítima da violência.
O secretário Geral da CNTV e presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões (SVNIT), Cláudio Oliveira, destacou que a violência no Estado do RJ vem crescendo a cada dia. “Hoje, vamos trabalhar sem saber se voltaremos para casa”, lamentou.
“Infelizmente, o Estado não garante a segurança pública para as pessoas e com isso o número de vítimas cresce a cada dia”, completou.
Segundo Cláudio, o local já possui histórico de violência e nada tem sido feito para mudar isso. “Quantos mais precisarão morrer para isso mudar?”, questionou.
Fonte: CNTV

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