Fórum dos Sindicatos de São Paulo reforça luta pela campanha salarial e repudia negativa patronal
07 Dez
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Representantes dos Sindicatos de Vigilantes de Barueri, Sorocaba, São Carlos, São Bernardo do Campo e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) se reuniram na sexta-feira (4), em Sorocaba, e reforçaram a necessidade de união na Campanha Salarial 2016. Os sindicalistas também repudiaram a negativa dos patrões às reivindicações da categoria, alegando “crise econômica”, mesmo mantendo lucros astronômicos. Também participaram do encontro representantes do Sindicato dos Detetives de São Paulo e da Associação dos Vigilantes Aposentados e Pensionistas.
Durante o encontro foi formalizado o pedido para que a CNTV participe das rodadas de negociações da Campanha Salarial 2016. O presidente da entidade, José Boaventura, destacou que a união da categoria é fundamental. “Os vigilantes precisam cobrar, dos seus respectivos sindicatos, atuação digna e coerente com a vontade dos trabalhadores, não dos patrões”, alertou.
“A nossa prioridade é a campanha salarial, uma negociação coletiva e apostando na mobilização da categoria, inclusive com a possibilidade de aprovar estado de greve, com paralisação durante o período de natal”, afirmou.
“É para os trabalhadores que não podemos medir esforços”, completou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri e secretário de Assuntos Jurídicos da CNTV, Amaro Pereira.
“Este é o momento de os sindicatos saírem a campo conscientizando cada trabalhador de sua importância em unir forças com sua entidade para que a classe patronal saiba que não aceitaremos desculpas esfarrapadas como a crise econômica do país para maquiarem mais de 10 anos de perdas salariais”, concordaram o presidente do Sindicato dos Vigilantes de São Carlos, Cidão, e o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Sorocaba e Região, Sérgio Ricardo dos Santos.
A Lei Delegada, que permite policiais militares atuando como vigilantes em postos do Estado, também foi debatida durante a reunião, assim como a baixa contratação das mulheres na atividade de Segurança Privada.
Fonte: CNTV