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PF apreende R$ 85 milhões e prende gerente de empresa no Recife

23 Out

O gerente da Brinks, uma empresa de transporte e segurança no Recife foi preso e foi apreendido um total de R$ 85 milhões durante uma operação da Polícia Federal. A ação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (22), mas a prisão ocorreu na quarta (21). O suspeito pagou fiança e foi liberado.

A prisão e a apreensão foram realizadas dentro da segunda fase da operação 'Grande Truque', cuja etapa inicial foi realizada em abril de 2014. Na época, R$ 22 milhões foram apreendidos. 

Já na quarta (21), a Polícia Federal apreendeu R$ 85 milhões, sendo 25 milhões em reais e o equivalente a R$ 60 milhões em moedas estrangeiras. Dentre elas havia dólares americanos, australianos e canadenses, francos suíços, libras esterlinas, euros, ienes, pesos argentinos, chilenos, mexicanos, colombianos e uruguaios, além de randezar, iuans e coroas norueguesas, dinamarqueses e suecas.

A operação investiga uma organização criminosa internacional de doleiros. De acordo com a PF, são investigados os crimes de caixa dois, instituição financeira clandestina e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, as investigações constataram que a empresa de segurança e transporte de valores envolvida na operação, estava atuando além dos limites legais, realizando operações de câmbio a pedido de instituições financeiras do Brasil.

Agora, a corporação investiga se essas operações estão registradas oficialmente e se a empresa continua desenvolvendo as atividades sem autorização do Banco Central do Brasil. A empresa em questão foi autuada por conduta ilícita, com pena de encerramento das atividades no estado.

Na sede da Brinks, que fica no bairro da Estância, na Zona Oeste do Recife, o gerente foi preso em flagrante. O homem, de 46 anos, é carioca e mora em Boa Viagem, na Zona Sul da capital. Ele foi autuado pela prática de instituição financeira clandestina, pagou fiança e vai responder ao processo em liberdade.

Por meio de nota, a Brinks informou que "cumpre todas as exigências legais na operação de transporte e custódia de valores no país, não realizando nenhum tipo de operação que envolva moedas nacional ou estrangeira além das mencionadas". A empresa explicou ainda que presta serviços para instituições financeiras, não realizando qualquer operação com pessoa física, destacando que as operações são devidamente registradas e identificadas de acordo com a legislação.

Fonte: G1

Fala CNTV

                A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) alerta a categoria sobre mais este caso envolvendo uma empresa de transporte de valores. Neste ano, os donos da Embraforte foram presos acusados de desviar dinheiro da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Para o presidente da CNTV, José Boaventura, os acontecimentos reforçam a preocupação dos trabalhadores em relação ao comportamento das empresas, além da necessidade de mais controle do Estado e da sociedade.

                “A Polícia Federal precisa de um olhar mais atento sobre este setor”, alertou. “O Estatuto da Segurança Privada, que está em debate no Congresso Nacional, precisa colocar mais limites na atuação das empresas que guardam e transportam valores. Somos favoráveis a uma proposta de limitar o tempo de guarda de dinheiro nas bases das empresas, por exemplo”, explicou Boaventura.

                A Brinks já teve problemas e fechou na Bélgica. Na Alemanha, sua unidade foi vendida para Prosegur. “Não podemos ver cada um desses acontecimentos de forma isolada”, avaliou Boaventura.

                O assessor jurídico do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco, Francisco Fragoso, afirmou que a entidade está acompanhando o caso e que defenderá em todo o tempo o interesse dos trabalhadores.

Fonte: CNTV

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