Desde a semana passada que o Sindvigilantes Bahia está acompanhando mais um clássico caso de irresponsabilidade patronal. Um trabalhador/Operador terceirizado da Vale do Rio Doce Manganes, em Simões Filho – Bahia morreu e dois foram internados com um surto de meningite. A doença infectocontagiosa levou a Vale a providenciar com urgência a vacinação dos seus empregados diretos, mas deixou os terceirizados por conta dos seus respectivos empregadores.

Algumas dessas cuidaram logo da vacinação, já a famosa GP GUARDA PATRIMONIAL LTDA, com seus mais de 15 mil empregados, bateu o pé e disse, inicialmente, que a vacinação era ineficaz, pois demoraria a compor os anticorpos contra a doença e que não iria desembolsar os 135 reais por cada dose de vacina para os 36 vigilantes. Que a responsabilidade seria do SUS.

Tal comportamento revoltou os vigilantes e levou o Sindicato a cobrar da empresa providencias urgentes. Ficou claro que a empresa não tem nenhum zelo pela vida dos trabalhadores. Somente depois de muita pressão a vacilação foi iniciada nesta terça-feira (15), num posto de saúde da Prefeitura da cidade de Lauro de Freitas (BA). Mesmo assim, até o limite de 10 por dia. Fica claro que, para o patrão, a vida do vigilante não vale nada. Na hora do “vamos ver”, a conta é transferida para o contribuinte, todos nós. Eles? Só o lucro. Sindvigilantes-Bahia e vigilantes repudiam a GP.  

Fonte: Sindvigilantes/BA