A retirada da porta eletrônica com detector de metais e a dispensa dos vigilantes do Posto de Atendimento Bancário (PAB) do Bradesco, no distrito de Caravaggio, em Nova Veneza (SC), no início do ano, estão preocupando o Sindicato dos Bancários de Criciúma com a falta de segurança para trabalhadores e clientes. 

A entidade protocolou ofício no inicio de março na prefeitura de Nova Veneza denunciando e cobrando das autoridades a fiscalização no PAB e as devidas providências para o cumprimento da Lei Municipal nº 1.1771, de 18 de maio de 2006. 

A lei obriga a instalação de porta giratória nas agências e postos de serviços bancários em todos os acessos destinados ao público. 

O diretor do Sindicato, Magno Pacheco, disse que o PAB foi instalado há mais de 10 anos e sempre funcionou com porta giratória. "Não entendemos porque justamente em um período onde ocorreram há pouco tempo três explosões de caixas eletrônicos na região eles estão deixando as pessoas à mercê de riscos e violências dos bandidos", critica o dirigente sindical. 

Ele lembra ainda que o Bradesco teve um lucro em 2014 de R$ 15 bilhões e, em vez de investir na proteção da vida das pessoas, retira os dispositivos de segurança em suas unidades.

Falta de segurança

A insegurança nos bancos levou a Polícia Federal a multar dia 4 de março 20 bancos em R$ 8,717 milhões por falhas na segurança de agências e postos de atendimento bancário no país. 

O Itaú foi o banco mais punido, com multas de R$ 2,474 milhões, seguido do Bradesco com R$ 1,939 milhão, Santander com R$ 1,568 milhão, Banco do Brasil com R$ 1,389 milhão e Caixa Econômica Federal com R$ 564 mil.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Criciúma