A direção do Sindsegur-RN se reuniu com representantes do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do RN (Sindesp) nesta quarta-feira (21), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do RN (SRTE), para tratar da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos vigilantes patrimoniais do Estado. Os empresários insistem nas negativas. Coordenada pelo mediador da SRTE Cláudio Gabriel, a reunião terminou sem acordo.

                O processo de negociação e os próximos passos da Campanha Salarial 2015 serão avaliados pela diretoria do Sindsegur-RN. A próxima reunião está marcada para o dia 3 de fevereiro o presidente da entidade, Francisco Benedito da Silva (Bené) já avisou que, caso não haja proposta, os vigilantes vão dar início às paralisações.

                Segundo ele, a primeira proposta apresentada pelos patrões foi de 5% e sem tíquete alimentação. Já na segunda rodada de negociação, colocaram à mesa reajuste de 6,23%, mais tíquete de R$ 5 em 2016 e R$ 10 em 2017. Os vigilantes querem R$ 15 já para este ano.

                “Pedimos que os companheiros tenham paciência. Antigamente, as negociações eram feitas por um sindicato corrupto e sempre por telefone. Hoje não é assim, queremos a participação da categoria e, neste momento, é preciso ter paciência. Não temos pressa, o que queremos é garantir avanços para os vigilantes”, afirmou Bené.

Fonte: CNTV com informações do Sindsegur-RN