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Falta de segurança faz professores suspenderem aulas em escola no DF

09 Abr

Professores do CEF 34, em Ceilândia, no Distrito Federal, voltaram a suspender as aulas nesta terça-feira (8) em protesto contra a falta de segurança na escola. Na quinta passada, cerca de 30 docentes se reuniram em frente à regional de ensino pedindo que fossem contratados um vigilante e um porteiro para garantir a segurança no local. O grupo afirma que a instituição é depredada e que os alunos são furtados e ameaçados diariamente.

Professor de artes, Dionísio Carvalho diz que a regional de ensino se comprometeu a enviar um vigilante para a escola e que haveria policiamento entre 10h e 18h nas imediações da unidade.

"Sexta-feira tinha vigilante e PM, demos aula normalmente. Segunda-feira já era outro vigilante e a PM chegou no horário normal. Hoje chegamos na escola, o portão estava aberto e não tinha vigilante, entrava e saía quem quisesse. Resolvemos não dar aula. A situação da escola está gravíssima, muito tráfico de droga e muitos alunos problemáticos. Os próprios alunos estão sendo vítimas de aliciamento", disse.

A Secretaria de Educação afirmou que enviou uma equipe de técnicos para a unidade para tentar solucionar a questão no menor tempo possível.

Na semana passada, a pasta informou que pretendia contratar um porteiro, mas que isso ainda dependia de audiência pública, prevista para ocorrer em maio. Até julho, disse a secretaria, as empresas que fornecerão esse tipo de mão de obra deverão estar contratadas. De acordo com a pasta, um levantamento está sendo feito para identificar as escolas que precisam de porteiros.

Por e-mail, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que os cargos de porteiros e vigilantes foram extintos por determinação legal. "Isso significa que a pasta fica impedida de realizar concurso público para os cargos à medida que há falecimento, exoneração e aposentadoria desses servidores."

"Quanto à situação do Centro de Ensino Fundamental 34, que fica na Expansão do Setor O, em Ceilândia, a unidade educacional será imediatamente atendida, assim que o processo legal for concluído", diz a nota.

A professora de história Rosângela Rodrigues diz que a escola é invadida com frequência por vândalos, que depredam as instalações e ameaçam alunos e professores.

"Acontece de tudo – assaltos, roubos, vandalismo", disse. "A reclamação é repassada para a regional e ninguém toma nenhuma providência. Vamos cruzar os braços e só vamos voltar a trabalhar depois que tivermos segurança para os alunos e professores. Não tem condições, as ameaças são constantes."

Fonte: DFTV

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