Em virtude da falta de respeito de algumas empresas com os trabalhadores vigilantes, a diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões (SVNIT), vai protocolar na quarta-feira (15), junto ao Ministério do Trabalho e Emprego de Niterói, solicitações de mesa redonda com 12 empresas que não estão cumprindo com a legislação trabalhistas e a Convenção Coletiva de 2013/2014.

 

Entre as denúncias estão férias trabalhadas e não pagas; não pagamento da súmula 444 do TST e que consta da Convenção Coletiva de Trabalho desde março de 2013; não pagamento da multa pelo atraso no pagamento do salário que deveria ser revertida para o trabalhador; não pagamento de passagem e tíquete refeição dos trabalhadores; desvio de função colocando vigilantes para fazer outra função que não é a de Segurança; escala de serviço que não está na Convenção Coletiva de Trabalho da Entidade Sindical; desconto das mensalidades dos associados ao sindicato, das contribuições dos trabalhadores como Imposto Sindical, Negocial e Confederativa sem realizar o repasse dos valores à entidade de classe.

 

“Este ano o Sindicato Svnit vai continuar firme contra algumas empresas que estão na nossa base territorial e que tratam os vigilantes como se fossem escravos. Vamos atuar com mais força e dando mais visibilidade através do Site e do facebook do Sindicato. Assim que encaminhadas as denúncias aos órgãos competentes, vamos também informar aos clientes o que está acontecendo para que eles possam tomar as devidas providências, pois são solidários em qualquer ação trabalhistas que for movida pelos vigilantes ou Sindicato, como já tem acontecido”, afirmou Cláudio Vigilante, presidente do Svnit.

 

“Estou presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões, sou vigilante e sei o que o vigilante sofre em seu posto de serviço. Por isso, tenho procurado buscar soluções para todos os problemas que surgem na nossa base territorial, estou sempre presente onde a categoria precisa do Sindicato. Infelizmente a justiça é lenta demais e muitas das vezes inoperante, pois os empresários se beneficiam nas brechas das leis para escapar e não pagar o que é de direito do trabalhador. Apesar disso, enquanto Deus me der força e eu estiver na presidência do Sindicato, vou defender e denunciar as irregularidades das empresas contra os trabalhadores” assegurou Cláudio.

 

Fonte: CNTV com Svnit