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GTT para regulamentar periculosidade encerra dois dias de reunião sem acordo

25 Jul

GTT para regulamentar periculosidade encerra dois dias de reunião sem acordo

Após os dois dias de reunião do Grupo de Trabalho Tripartite (GTT) constituído pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para elaborar o regulamento da Lei 12.740, ficou claro que os patrões “perderam o primeiro e o segundo tempo do jogo, e agora querem virar na prorrogação”, segundo José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV)

Sem qualquer fundamento os patrões defendem estender os trabalhos do grupo por 180 dias, excluir os vigilantes desarmados da periculosidade, parcelar os percentuais que ainda faltam em alguns poucos estados para completar os 30% e jogar para “perícias” a definição (mesmo de armados) de quem corre risco.

No texto de quatro itens elaborado pelo MTE somente houve consenso ou acordo no título. Nos demais, houve acordo na maior parte do texto entre a bancada do governo e dos trabalhadores, ficando os patrões contrários a quase tudo.  

A bancada dos trabalhadores, formada por quatro lideranças sindicais da categoria (José Boaventura, presidente da CNTV; Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis/RJ; Fernando Bandeira, presidente do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro; e Pedro Araújo, presidente da Federação dos Vigilantes de São Paulo), mais o Companheiro Ademir Wierderker, secretário de Imprensa da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), resistiu bravamente neste dois dias à investida da bancada patronal, formada por patrões de vigilância, bancos, indústria e comércio. A categoria não abrirá mão de uma vírgula sequer das suas conquistas: risco de vida para todos, 30% integral e retroativo a dezembro de 2012, sem perícia ou qualquer outra “medição” de risco.

Nova rodada de negociação ficou agendada para o próximo dia 13 de agosto no MTE, em Brasília.

Neste ínterim, é preciso que cada vigilante participe de forma ativa desta “prorrogação”. Mande mensagens e e-mail ao ministro do Trabalho, deputados, à presidente Dilma, denunciando as manobras indecentes dos patrões e pedindo a regulamentação rápida e honesta da periculosidade. 

Fonte: CNTV

5 comentários para "GTT para regulamentar periculosidade encerra dois dias de reunião sem acordo"
  1. user
    24 de Novembro de 2013 �s 00:27:30

    Se os dirigentes sindicais realmente defendesse nós trabalhadores aqui em São Paulo, estariamos recebendo desde dez/2012, provavelmente os patrões vão querer furtar nosso retroativo, a publicação no diário oficial no dia que foi sancionada a lei pela presidente Dilma Rousself, a lei passa a ser valida a partir da data de sua publicação, muitos patrões cobram dos tomadores de serviço desde dez/2012 e não repassam para nós trabalhadores vigilantes, embolsaram milhões dos nossos direitos, e o que dizer do nosso sindicato que não nos representa, Vejam o vídeo da assembleia que foi fraudada, o pior que virou caso de polícia, cadê os direitos humanos ? http://www.youtube.com/watch?v=zMP2RbK9E_8&feature=c4-overview&list=UU4sReDsNl608UUHzkQvdQjg

  2. user
    01 de Agosto de 2013 �s 02:44:46

    GTT para regulamentar periculosidade encerra dois dias de reuni�o sem acordo | CNTV

  3. user
    30 de Julho de 2013 �s 13:01:04

    O resultado da omissão em SP, resulta em movimento fraco. Só depende dos vigilantes, vamos a luta, contamos com todos !

  4. user
    27 de Julho de 2013 �s 20:05:50

    esses empesarios tem que tomar vergonha cara ,além de explorar nossos serviços querem tirar nossas conquistas.O turma que não vale nada!

  5. user
    26 de Julho de 2013 �s 11:37:21

    Alem de todos esses impedimentos criados pela a patronal,ainda existe as empresas que tentam burlar o MTE,com classificação do SEGURANÇA com CBO diferente o da função cadastrada.

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