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Vigilantes prometem cruzar os braços por 24 horas

01 Fev

Categoria de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá também adere à paralisação nacional e anunciam que não vão trabalhar. E bancos dizem que vão abrir normalmente




Vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá confirmaram na adesão à paralisação nacional da categoria e, nesta sexta-feira, os trabalhadores cruzam os braços por 24 horas e ameaçam greve caso não consigam aumento no adicional de periculosidade, segundo o sindicato da categoria, reajuste que já deveria ter sido concedido na folha de pagamento deste mês.

Com isso, a categoria diz que a abertura dos bancos hoje está ameaçada por falta de segurança. Os vigilantes exigem o aumento baseados na Lei 12.740, sancionada pela Presidência da República em dezembro do ano passado.

“Os empresários querem ganhar tempo para não cumprirem o que determina a lei sancionada no mês passado, que é o pagamento imediato do reajuste de 30% para o nosso adicional de periculosidade. Estive conversando a respeito com o Sindicato Patronal, que nos comunicou que os bancos só querem autorizar o reajuste depois que a lei sair em decreto, mas o documento não diz isso. Não existe decreto, a lei é clara, porque ela entrou em vigor imediatamente assim que foi sancionada, desde 10 de dezembro, quando foi assinada pela Presidência. Sem vigilante não tem banco aberto, eles sabem disso”, disse Cláudio José de Oliveira, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Região, lembrando que a paralisação atinge todos os vigilantes de empresas particulares.

Shoppings se preparam para eventualidade- Para garantir a segurança dos clientes, estabelecimentos comerciais prometem contratar reforço extra. Segundo a administração do Boulevard Shopping São Gonçalo, mesmo com a paralisação dos vigilantes o local vai funcionar normalmente. Em Niterói, a administração do Plaza Shopping alega que os seus vigilantes não participam de greves, pois tem uma empresa para prestar o serviço. Procurado, o Shopping Bay Market disse que fará uma reunião para definir quais medidas serão tomadas em caso de paralisação.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por sua vez, diz que as instituições financeiras exigem das prestadoras de serviços de vigilância a colocação de funcionários nas agências para garantir atendimento ao público.

Segundo a Febraban, o Ministério do Trabalho e Emprego já comunicou oficialmente a formação de um grupo técnico para redigir as condições de aplicação da Lei que estabelece o pagamento do adicional de periculosidade, após sua regulamentação. “Portanto, a reivindicação de aplicação imediata é descabida por parte do Sindicato dos Vigilantes”.

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