Vigilantes participaram na manhã desta segunda-feira (14) de um protesto de 24 horas no centro da Curitiba. Durante toda a manhã, os manifestantes caminharam até as principais agências bancárias da região encorajando os funcionários a aderirem à caminhada, o que fez com que muitos bancos fechassem as portas, já que não podem operar sem os vigilantes. Os piquetes foram orientados pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana (Sindivigilantes).

“Só vamos sair daqui quando esses guardas saírem do banco e se unirem a nós. Eles têm que saber que existe uma lei a nosso favor e que tem que ser cumprida�, reclamou o manifestante Christian Paulotte, referindo-se à Lei 12.740 já sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012 e que assegura aos vigilantes um adicional de periculosidade de 30%.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana (Sindivigilantes), João Soares, explicou que os bancos são obrigados a manter pelo menos dois vigilantes em cada agência. “Nós sabemos que atingindo os bancos, nossa causa ganha maior atenção da sociedade�. O sindicalista também já anuncia greve dos trabalhadores para o próximo dia 1º, que é a data-base da categoria, caso os patrões não negociem.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp/PR), coeso com a orientação passada pela Fenavist (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores), informou em nota que o “adicional de periculosidade ao trabalhador exposto a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais, só acontecerá após a efetiva regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, como previsto na mencionada Lei�. Segundo o Sindesp, até que aconteça a regulamentação, não haverá nenhuma negociação.