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Polícia age em conjunto e prende quadrilha

03 Dez

Polícia age em conjunto e prende quadrilha
A quadrilha planejava um assalto à um veículo de transporte de valores no próximo dia 10
Após informações da Polícia Civil do Estado do Pará, de que uma quadrilha especializada em roubos de bancos e empresas transportadoras de valores estaria no Sul de Minas Gerais, uma ação conjunta da equipe de policiais do GCOC (Grupo de Combate a Organizações Criminosas), atuante junto ao Ministério Público/MG, policiais civis da 2ª Delegacia Regional de Alfenas, e das delegacias das comarcas de Areado e Alterosa, pertencentes ao 18º Departamento de Polícia Civil/Poços de Caldas, prendeu quatro homens na cidade de Alterosa, na tarde de quinta-feira, dia 29.

A quadrilha estava de posse de uma pistola semiautomática calibre .40 com numeração raspada e uso exclusivo de militares, munições, cinco dinamites, espoletas e pavios de detonação; diversos documentos de identificação pessoal falsificados; quatro aparelhos celulares e treze chips; uniformes de empresa de segurança do Estado de São Paulo; touca ninja, um pé de cabra e uma motocicleta marca Honda, ano 2008.

De acordo com o delegado regional de Polícia Civil em Alfenas, Celso Ávila Prado, o trabalho de investigação teve êxito devido a troca de informação entre os Estados. “Essa quadrilha tem membros vindos de Tocantins e vem agindo estado à estado. Já temos indícios que atuavam no Pará, Tocantins, Goiás e Maranhão”, diz.



Operação

Recebidas as informações vindas do Pará, em conjunto, passaram a investigar a região de Alterosa com objetivo de localizar os bandidos, antes que qualquer crime pudesse ser cometido. Assim, os policiais chegaram até Rogério Carneiro Viana, de 35 anos, considerado o chefe do bando. Rogério, que estava na região há três meses com o pretexto de que estaria trabalhando em lavouras de café, hospedava os outros integrantes da quadrilha em uma residência localizada na Rua Alfenas, nº 311, em Alterosa. O imóvel passou a ser investigado e após uma coleta de dados foi apurado que outros dois integrantes chegariam de Tocantins, no dia 27 de novembro, e seriam aparados por Rogério.

Esses dois homens, Alailson Sousa Lima, 28 anos, e Joldean Lopes de Oliveira, 25 anos, escolherem um ponto na zona rural de Alterosa e se abrigaram de forma que a polícia tivesse dificuldade de acesso e eles ficassem escondidos, já que são procurados por crimes cometidos em outros Estados.

Os assaltantes tinham o apoio logístico de Marcelo Leal dos Santos, 23 anos, morador de Alterosa, e responsável pelo transporte e pelo fornecimento de comida, transporte e deslocamento dos demais homens que estavam acampados na zona rural.

Em depoimento eles admitiram que fariam um assalto de um veículo de transporte de valores no dia 10 de dezembro.



Novo Cangaço

Segundo Wander Gomes da Silva, chefe do GCOC, a quadrilha age com táticas de guerrilha, chamadas no meio policial como “Novo Cangaço”. “Eles escolhem cidades de pequeno porte, se escondem na mata utilizando táticas de sobrevivência na selva. Após cometer os delitos, voltam para a mata onde o acesso é difícil inclusive por helicópteros”, explica.

Os presos Rogério Carneiro Viana e Alailson Sousa Lima são foragidos das justiças públicas dos Estados de Tocantins, Pará e Maranhão, por práticas de roubos qualificados contra instituições bancárias e de transporte de valores.

No Estado de Minas Gerais, eram planejados pelos criminosos, para os próximos dias, arrombamentos em caixas eletrônicos de bancos, com emprego de explosivo, além de um assalto contra transportadora de malotes bancários, que poderiam render ao bando armado a importância de R$ 300 mil.

As investigações prosseguem e estão sendo mantidos permanentes trocas de informações com os setores de inteligência das Polícias Civis dos Estados do Pará, Tocantis, Goiás e Maranhão, podendo ser estendidas a outros estados da Federação.

Para o delegado de polícia de Alfenas Bruno Esteves da Costa, os acusados devem ser enquadrados em no mínimo três crimes: formação de quilha, porte ilegal de armas e falsidade ideológica.


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