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Universidades têm poucos vigilantes

28 Nov

Seminário discutiu a falta de segurança nos campi do Brasil

Em termos de segurança, a medida mais urgente para as universidades brasileiras é a realização de concurso público para a contratação de vigilantes. "Não há outra medida que buscamos com mais urgência. É uma medida urgente, urgentíssima", disse, ontem à tarde, Mozarte Simões, representante nacional dos vigilantes das universidades federais. Ele, que é vigilante na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, participa do "XXI Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES)", iniciado ontem e realizado pela Universidade Federal do Pará, em Belém, até o próximo sábado, 1º.

Mozarte disse que, "depois que tivermos homens habilitados para trabalhar, vão ser realizados cursos de capacitação. Ensiná-los como se faz uma segurança comunitária, como se faz uma segurança pedagógica. O patrimônio é importante. Mas o mais importante é a vida das pessoas que circulam dentro do ambiente acadêmico". Ele afirmou que o segurança concursado tem comprometimento com a instituição. Se não fizer concurso para outro cargo, esse profissional ficará, no mínimo, 30 anos dentro da universidade.

Paulo Elizeu da Silva tem 60 anos de idade e atua há 26 anos como vigilante nos campus da UFPA, em Belém. Ele disse que a falta de concurso público torna o trabalho mais difícil. Isso fica claro, por exemplo, quando ocorrem as festas no Vadião, na UFPA, realizadas às quintas e sextas. Muitas pessoas, que não estudam na instituição, conseguem entrar no campus, por caminhos alternativos, e a falta de mais seguranças impede uma vigilância mais eficaz. Mesmo assim, Paulo Elizeu diz gostar muito da sua profissão e que se sente realização com o trabalho que realiza diariamente.

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