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Sindicato dos Vigilantes diz que faltam campanhas sobre uso de porta rotativa

29 Out

Na última terça-feira (23), um homem se irritou com a porta com detector de metais e baixou as calças para provar que estava desarmado


O Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região afirmou nesta sexta-feira (26) que faltam campanhas de conscientização para esclarecer aos clientes de agências bancárias que a porta rotativa com detector de metais é para a própria segurança dos usuários dos bancos. Na última terça-feira (23), um homem se irritou com a porta com detector de metais e baixou as calças para provar que estava desarmado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes, João Soares, não são os seguranças dos bancos que travam a porta, elas são bloqueadas automaticamente quando qualquer cliente com objeto de metal com peso superior a 100 gramas tenta passar. ?O vigilante não tem culpa se a porta trava, ele cumpre ordens para garantir a integridade física dos clientes e bancários?, explicou.

Soares lembra que o mesmo sistema de segurança, detector de metais, é utilizado também no embarque de passageiros nos aeroportos. ?Não vemos nenhum tipo de atitude como a deste homem nos aeroportos. Esse tipo de atitude é um absurdo?, afirmou o presidente do sindicato. Ele comentou que a porta rotativa é o primeiro item de segurança de um banco e que a utilização dela evita assaltos e mortes nas agências.

O Sindicato dos Bancários de Curitiba afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que apoiam o uso das portas com detector de metais nas agências. A entidade confirmou que o uso desta ferramenta de segurança evita, sem dúvidas, os assaltos. O sindicato informou ainda que não há pretensões de realizar campanhas sobre o benefício das portas rotativas, visto que a publicidade teria impacto que varia conforme a personalidade e reação de cada pessoa.

Estatísticas

Um estudo realizado pela Federação Brasileira de Bancos, Febraban, comprovou a eficácia das portas com detector de metais na segurança das agências bancárias, desde o início da sua utilização no país, no final dos anos 90. De 2000 a 2010, o número de ocorrências de assaltos a bancos caiu de 1.903 para 369 em todo o país, o que representa queda 80,16% nos registros de assaltos.

A estatística também aponta que em 2011, quando o Itaú retirou portas giratórias na reforma de muitas agências e o Bradesco inaugurou unidades por conta do fim do convênio do banco postal com os Correios, o número de assaltos cresceu 14,36% em relação ao ano anterior.

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