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Empresas na mira dos criminosos

17 Set

que era para ser um conforto para funcionários e clientes tem se tornado motivo de dor de cabeça e preocupação para empresários e comerciantes do Vale. O número de roubos e arrombamentos a caixas eletrônicos situados fora de agências bancárias cresceu e tem chamado a atenção até da polícia. Nem mesmo a presença de vigilantes impede as ações. Só nos últimos 10 dias, foram três ataques na região. No último, quarta-feira de madrugada, dentro da Hering, em Indaial, um vigilante foi rendido. Em Florianópolis, os criminosos, em uma ação ainda mais agressiva, atacaram um equipamento instalado dentro do Hospital Infantil Joana de Gusmão, no início da madrugada de ontem. Para isso, armados, eles renderam um segurança, funcionárias e a mãe de uma criança internada no hospital. Os casos têm surpreendido a polícia, que trabalha para traçar estratégias de combate ao crime.

Na Hering, o roubo foi cometido por um grupo formado por pelo menos quatro homens. Armados e encapuzados, eles fizeram o vigilante refém e invadiram a empresa por volta da 1h de quarta-feira. Usando maçarico, o bando fez um corte no terminal de autoatendimento e teve acesso ao dinheiro. O grupo fugiu de carro, por volta das 2h30min. As câmeras de monitoramento flagraram a saída deles da empresa. O vigilante se soltou minutos depois da fuga dos criminosos e chamou a polícia, mas nenhum suspeito foi localizado. Como medida para tentar conter casos como esse, a empresa informou que deve aumentar o número de câmeras de monitoramento e reforçar a quantidade de vigilantes.

Delegado responsável pela Divisão de Furtos e Roubos da Central de Polícia Civil de Blumenau, João da Cunha Neto aponta como possível motivo para a mudança de foco dos criminosos a vulnerabilidade de empresas, onde o monitoramento é mais fraco do que em bancos. De acordo com o delegado, os crimes são cometidos por quadrilhas especializadas e as investigações de casos de ataques a caixas eletrônicos são difíceis:

– A investigação desses casos é extremamente complexa, exige muitas horas de trabalho. Não há como saber se há ligação entre os últimos casos, mas o modo de operação é parecido – aponta.

Para o comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar de Blumenau, tenente-coronel Claudio Roberto Koglin, a ação dentro de empresas é surpreendente. Segundo ele, os caixas em lugares fechados são menos protegidos do que os instalados em bancos, mas mais do que aqueles em locais públicos, como supermercados ou postos de combustíveis.

– Empresas têm vigilância patrimonial, mas isso não tem sido empecilho para os bandidos. O pior é que a Polícia Militar acaba sendo informada tardiamente do crime, já que quem nos aciona geralmente é o vigilante, e ele primeiro precisa se desvencilhar. Isso prejudica o nosso trabalho.

Koglin afirma que a PM está buscando estratégias para tentar combater esse tipo de ataque, mas que encontra dificuldades porque os acessos às empresas são restritos.

OUTROS CASOS NA REGIÃO- No início de julho, vigilantes foram rendidos e um caixa eletrônico na Dudalina foi arrombado com uso de maçarico- Dia 10 de junho, em Blumenau, bandidos usaram maçarico para arrombar uma caixa eletrônico que ficava dentro da Teka- Dia 11 de junho, em Penha, criminosos renderam o vigia do Parque Beto Carrero e tentaram explodir o caixa eletrônico que há na entrada. Os explosivos falharam e eles fugiram.

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