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Ataques a bancos e sequestros apavoram bancários no interior da Bahia

27 Jun

Um gerente do Itaú da Av. Manoel Dias da Silva, na Pituba, viveu momentos de terror em abril deste ano, depois que a filha de 14 anos foi sequestrada por nove homens armados. Pai e filha seguiam para a escola da jovem, no Cabula, por volta das 8h, quando foram atacados. Ele foi obrigado a retirar quantia não divulgada da agência, enquanto a adolescente ficou com os criminosos, só sendo libertada, na Av. Bonocô, duas horas depois.

Este foi um dos 90 ataques a instituições financeiras registradas este ano na Bahia, de acordo com levantamento do Sindicato dos Bancários do Estado - que vem monitorando os crimes. O índice é cerca de 58% maior que os 57 casos registrados no mesmo período de 2011.

Drama parecido viveu o ex-gerente do Banco do Brasil de Itarantim (a 654 km da capital) Manoel Esmeraldo. Vítima de três assaltos em seis meses, em 2006, ele chegou a ficar nove horas em poder de 12 bandidos. "Fui encapuzado, tive pés e mãos amarrados e fui jogado no porta-malas do carro. Me batiam quando eu dizia não ter como dar a chave do cofre e do alarme", lembra.

Esmeraldo apanhou com o cabo de uma arma, que disparou, atingindo-o nas costas. Ele foi libertado na agência, por volta das 3h. O carro dele, usado na fuga, foi achado três horas depois.

"Tive crises de esquecimento, de choro e não dormia", conta. Seis meses afastado, tentou voltar ao trabalho, mas não conseguiu se recuperar do trauma e se afastou, até ser aposentado há oito meses.

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