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Vigilante impede resgate de preso

12 Jun

Vigilantes tiveram que atirar para dispersar bandos que queriam resgatar detento ligado ao tráfico e a uma facção criminosa
Um tiro de advertência disparado para o alto por um vigilante terceirizado espantou oito homens armados que tentaram invadir por duas vezes a Penitenciária de Florianópolis, no Bairro Agronômica, na madrugada de domingo. As investidas seriam para resgatar um preso envolvido em tráfico de drogas e ligado a uma facção criminosa.

As tentativas de invasão foram narradas por um vigilante terceirizado da empresa Ondrepsb – que presta serviço no local –, no boletim de ocorrência número 7025 registrado na 5a Delegacia de Polícia. Elas ocorreram nos fundos, parte em que nos últimos anos duas grandes fugas em massa foram registradas.

Segundo a delegada Lúcia Stefanovich, a primeira ação ocorreu à 0h de domingo. Cinco homens recuaram após um vigilante que estava na guarita dos fundos observar a movimentação estranha no matagal.

Mais tarde, ainda na madrugada, houve a segunda investida. Desta vez, o segurança relatou que eram oito homens. Eles se preparavam para lançar uma corda no muro quando o funcionário percebeu a ação e deu um tiro de advertência, o que mobilizou agentes e terceirizados.

O tiro fez com que o grupo desistisse da invasão e saísse correndo pelo matagal que leva às comunidades do Maciço do Morro da Cruz.

Agentes já sabiam da ação há uma semana

Segundo a delegada, havia uma semana que a notícia de que haveria uma suposta tentativa de invasão chegou ao conhecimento dos servidores terceirizados.

Ao DC, um servidor do complexo prisional relatou que o sistema de segurança continua frágil. O mais grave, disse ele, é que os rádios-comunicadores HT dos agentes não estariam funcionando por causa dos bloqueadores de sinal de telefones celulares.

O diretor da Penitenciária, Gabriel Airton da Silveira, negou as tentativas de invasão. Ele afirmou que trataram-se apenas de suspeitas que foram averiguadas e não confirmadas.

Gabriel afirmou que foram construídos muros nos fundos do complexo, que há câmeras de vigilância em funcionamento, mas reconheceu que ainda há pontos vulneráveis, como a ausência de uma muralha que isole o complexo dos morros. O diretor afirmou que uma das dificuldades para a construção da muralha seria o solo rochoso do local.

Cerca de 2 mil presos estão no complexo. O atual governo prometeu desativá-lo com a construção de uma penitenciária em Imaruí, no Sul do Estado, mas ainda não há data para o começo das obras.

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