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Em três meses, 20 pessoas são presas acusadas de arrombar caixas eletrônicos

04 Abr

Uma força-tarefa organizada entre agentes da Polícia Militar (PM) e da Polícia Civil (PC) prendeu 20 pessoas acusadas de terem envolvimento nos arrombamentos a caixas eletrônicos no Paraná nos três primeiros meses de 2012. A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira (3) pela Secretaria da Segurança Pública (Sesp) durante reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública (GGI) com oficiais da 5ª Região Militar do Exército em Curitiba. Um balanço do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (Sindivigilantes) aponta que ocorrem 52 ataques a este tipo de equipamentos até o último dia 20.

Os dados divulgados pela Sesp indica que de janeiro a março deste ano foram apreendidas 77 bananas de dinamite. O material seria suficiente para destruir entre 15 a 20 caixas eletrônicos, segundo dados da Polícia Civil. O número ainda é distante do total de explosivos roubados de pedreiras e de indústrias do setor e que podem estar sendo usados nos arrombamentos. Levantamento da Gazeta do Povo mostrou que em 2011 foram roubados 360 quilos de dinamite e, em 2012, mais de 200 quilos foram furtados. O último caso aconteceu em Campo Largo e 14 bananas de dinamite sumiram.

Nesta terça-feira (3), dois homens foram presos e um adolescente, de 17 anos, foi apreendido após uma tentativa de arrombamento a um caixa eletrônico do banco Santander, no bairro São Braz, em Curitiba. Mas, um caixa eletrônico foi explodido e o dinheiro roubado em um shopping no bairro Hauer.

O secretário da Segurança Pública e coordenador do GGI, Reinaldo de Almeida Cesar, considera positiva a atuação das policias militar e civil e ressaltou a importância do Exército no controle do material explosivo. “A dinamite é um produto que serve para explodir pedreiras, mas também está sendo utilizado para a prática criminosa. Essa primeira reunião foi fundamental para o trabalho de inteligência que está acabando com essas quadrilhas no ParanT, falou o secretário em entrevista a Agência Estadual de Notícias, órgão oficial do Paraná.

A licença de compra, venda, utilização e transporte de explosivos é autorizada e fiscalizada pelo Exército. Durante a reunião para debater o assunto, foram apresentadas sugestões para a mudança da legislação de fiscalização de produtos controlados. “Precisamos de uma legislação com mais rigor e que regulamente questões como a escolta para empresas que transportam explosivos. Essa reunião se concentrou neste tema”, explicou o general Willian Soares, comandante da quinta região, também em entrevista ao órgão de comunicação do governo estadual.

O encontro reuniu representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Receita Federal, Receita Estadual, Defesa Civil e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além da Secretaria de Segurança e do Exército.

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