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Empresas de vigilância vão recorrer à Justiça para garantir abertura de bancos na Capital

23 Mar

Sindicato das Empresas de Vigilância e de Segurança Privada do RS (Sindesp/RS) promete encaminhar uma liminar na Justiça para garantir a abertura dos bancos de Porto Alegre nesta sexta-feira. O objetivo é evitar o fechamento das agências registrado hoje em função da campanha salarial dos vigilantes. Pela manhã, 80 unidades bancárias mantiveram as portas fechadas, mas esse número chegou a 100 ao longo da tarde.

Nestes locais, apenas salas de auto-atendimento funcionaram. Conforme o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), a Capital conta com cerca de 400 unidades bancárias. As instituições necessitam ter um número mínimo de vigilantes para garantir o funcionamento das agências. A categoria iniciou nesta quinta uma paralisação de três dias no Estado.

A secretária geral do Sindesp/RS, Amanda Ferreira, informou que o sindicato patronal não foi comunicado oficialmente da mudança da comissão negociadora representada pelo Sindicato dos Vigilantes. Conforme Amanda, a legislação prevê que 40% dos funcionários devem seguir trabalhando.

O secretário do Sindicato dos Vigilante Moacir Macedo argumenta que a categoria não foi recebida em encontro marcado para esta tarde. Macedo ressalta que novas manifestações estão marcadas para esta sexta-feira e orienta os gerentes das agências bancárias a fecharam os locais onde a falta de segurança pode comprometer clientes e funcionários.

O presidente da comissão de segurança bancária da Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul, Jaci Meyer, não soube informar quais agências foram afetadas. Meyer classificou como "guerra psicológica" a atitude do SindBancários de orientar gerentes de agências a fecharem os locais na falta de segurança que comprometa a segurança de clientes e funcionários.

Segundo o SindBancários, a Lei nº 7.102/83 define o contingente mínimo de vigilantes necessário para o funcionamento de uma agência, e os gestores não devem abrir sua unidade sem esse número mínimo. Em assembleia realizada nessa quarta, em Porto Alegre, os vigilantes rejeitaram a proposta do sindicato patronal. As empresas oferecem 7% de reajuste salarial e vale-refeição de R$ 10. Eles querem 15% de aumento e R$ 15 de vale-refeição. Cerca de 800 trabalhadores realizaram caminhada do centro de Porto Alegre até o sindicato patronal, localizado na Avenida Getúlio Vargas, no bairro Menino Deus.

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