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Integrantes de quadrilha são ouvidos no Deosp

23 Mar

Estão sendo ouvidos pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (22), quatro integrantes de uma quadrilha responsável por um dos maiores roubos já ocorrido em Minas Gerais. O crime ocorreu em setembro de 2010, quando um bando, armado com fuzis e pistolas automáticas, levou R$ 45 milhões da empresa de segurança Embraforte, após sequestrar funcionários e mantê-los reféns, juntamente com seus familiares.

Conforme a polícia, os suspeitos - três homens e uma mulher - foram levados, na noite de quarta-feira (21), para a Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp), responsável pelas investigações. Eles foram presos em Praia Grande, no litoral de São Paulo, após o cumprimento de mandados de prisão. Um outro integrante da quadrilha já havia sido detido em São João del-Rei, na região Central de Minas.

A ação foi realizada pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas (GCOC), em conjunto com a Divisão de Operações Especiais (DOE). Os suspeitos foram trazidos em diligência terrestre. A previsão é que eles sejam apresentados ainda nesta quinta-feira.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo fortemente armado executou um ousado e bem articulado plano de assalto aos cofres da empresa de transporte de valores Embraforte, na rua Major Laje, bairro Ouro Preto, região da Pampulha, no dia 4 de setembro de 2010. Eles fizeram funcionários reféns e fugiram levando os malotes, que seriam usados para abastecer caixas eletrônicos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal durante o feriado.

Relembre o assalto

A ação teve início no fim da tarde do dia 3, quando três funcionários da Embraforte - dois tesoureiros e o coordenador de segurança - e seus familiares foram sequestrados por cerca de 15 homens armados. Todos foram obrigados a usar óculos pintados de preto, que vedavam a visão, enquanto eram levados para um sítio alugado em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana - onde foram mantidos em cativeiro.

Uma criança de oito anos teria ficado com uma granada amarrada na cintura. Na manhã do dia 4, um sábado, os funcionários sequestrados foram levados até a empresa para a execução do assalto. No local, pelo menos 20 empregados que terminavam o turno e outros que chegavam para o trabalho foram feitos reféns e mantidos em uma sala sob a mira de armamento pesado.

Conforme os depoimentos, o suposto líder do grupo vestia terno e gravata e ostentava identificação da Polícia Federal. No sítio alugado pelos criminosos, a polícia encontrou fotografias aéreas do prédio da empresa e imagens das fachadas das residências dos funcionários sequestrados. Policiais acreditam que os tesoureiros foram capturados porque possuíam as senhas que permitiriam a abertura do cofre. Já o chefe da segurança foi usado para evitar que os vigilantes reagissem.

Na fuga, os assaltantes levaram computadores com imagens das câmeras de circuito interno de segurança. Já na época do assalto, a polícia suspeitava que a quadrilha fosse de fora do Estado e de que o grupo tivesse recebido informações sobre a rotina da empresa.

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