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População pede segurança nas lotéricas

16 Mar

Com a greve dos vigilantes, muitas pessoas recorrem às casas lotéricas do município para tentar solucionar seus problemas, que na maioria das vezes se trata de pagamentos de contas que são realizadas nas bocas dos caixas no interior das agências bancárias.

As filas estão enormes e a reclamação é geral em toda a cidade. Os bancos não podem funcionar normalmente por segurança, já que os vigilantes não estão exercendo a função devido à paralisação.

Com tudo isso, a população fica com medo de ações criminosas, já que muitos elementos, percebendo a situação de greve, se aproveitam das pessoas que utilizam as loterias para sacar e fazer pagamentos. Se durante dias normais, esses meliantes já cometem roubos e furtos em saidinhas de banco, agora então o risco se torna ainda maior.

“Não estou me sentindo protegida. Trabalho fazendo serviço de banco também para a empresa onde atuo e não vejo segurança nenhuma. Mas infelizmente temos que nos arriscar e contar com a sorte. O ideal seria que em cada lotérica tivesse um ou dois policiais para evitar assaltos, mas isso não acontece”, falou a secretária Andréa Souza.

Camila Paixão é gerente de uma das loterias do Centro da cidade e contou que os próprios funcionários desses estabelecimentos ficam com medo de trabalhar e serem surpreendidos. “A gente fica mais vulnerável por não termos a segurança necessária pra trabalhar. Os depósitos estão tendo que ser feitos nos caixas eletrônicos dos bancos, porque na boca do caixa não pode, fora que algumas lotéricas têm carro forte que faz o recolhimento do dinheiro, mas outras não. Assim fica bastante complicado”, explicou.


A casa lotérica localizada no bairro Aroeira já foi assaltada várias vezes. De acordo com Camila, do final de 2011 até agora já foram contabilizados quatro assaltos, o que preocupa ainda mais com a situação de greve dos vigilantes nos bancos, fazendo com que a movimentação nas loterias aumente de forma significativa. “A situação na loteria da Aroeira só melhorou este ano, depois que foi contratado um segurança particular para ficar na loja. Foi uma medida que o proprietário tomou para inibir a ação de bandidos”, finalizou.

A equipe do jornal O DEBATE entrou em contato com o comandante do 32ª Batalhão da Polícia Militar de Macaé, tenente coronel Ramiro Oliveira Campos para saber se a PM está com algum esquema especial de policiamento para atender a essas pessoas, com intensificação principalmente nas proximidades das casas lotéricas do município.

Segundo o comandante, a PM intensificou o policiamento tanto na rede bancária, quanto nas lotéricas. "Fizemos um mapeamento e os policiais estão intensificando o policiamento no entorno desses estabelecimentos para proporcionar segurança a todos. As viaturas não podem ficar paradas nos locais por serem lugares privados, mas sempre tem uma guarnição por perto", informou Ramiro Campos.

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