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Vigilantes vão denunciar à PF os bancos que abrirem sem segurança

15 Mar

No segundo dia de paralisação dos vigilantes, algumas agências bancárias insistiram em abrir mesmo com a presença de apenas um segurança. Este foi o caso de duas agências, uma em Santa Rosa e a outra em São Francisco. Em dois dias, pelo menos cinco agências desrespeitaram o Plano de Segurança Bancária, somente em Niterói. De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes (SVNIT), Cláudio José, amanhã será encaminhada uma denúncia à Polícia Federal contra a gerência destas agências. “Amanhã enviaremos à PF um relatório das agências que abriram com apenas um vigilante, o que não é permitido”, disse o presidente.
No mesmo dia, às 17h30, haverá uma assembleia na sede do sindicato dos Bancários, na Rua Maestro Felício, no Centro, para fazer uma análise da paralisação. “Amanhã vamos nos reunir com os bancários e com representantes de todas as regiões que estão nos apoiando para fazer uma avaliação da nossa greve. Vamos identificar os pontos e ver como podemos ampliar a paralisação”, argumentou Cláudio.
Na próxima sexta, às 14h, está marcada uma nova reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Niterói, para tentar resolver as reivindicações dos vigilantes com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio de Janeiro (Sindesp-RJ). “Eles estão fugindo da gente, não querem conversar”, disse o presidente do SVNIT.

Primeiro dia – Com a adesão de 80% da categoria, segundo o sindicato classista, os vigilantes estão lutando por um aumento salarial de 10%, mais o valor da inflação de 2011, plano de saúde, 30% do risco de vida e o aumento do ticket refeição de R$ 8,85 para R$ 16,50. Na última reunião no MPT, nenhum representante do Sindesp-RJ compareceu. O sindicato alegou que se manteve ausente das rodadas anteriores de negociação por causa da irredutibilidade da categoria em reduzir o índice de reajuste salarial reivindicado, fixado em 30%, e oferece aos vigilantes reposição integral da inflação pelo INPC dos últimos 12 meses.

A greve dos vigilantes está afetando principalmente as agências bancárias. Somente os caixas eletrônicos estão disponíveis.

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