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Em ação orquestrada, bandidos explodem dois caixas eletrônicos, sem dispositivo de manchar notas, em Centro Comercial de Maresias, na Costa Sul de São Sebastião

27 Fev

São Sebastião – Cinco homens explodiram dois caixas eletrônicos em um centro comercial no bairro de Maresias, Costa Sul de São Sebastião, na madrugada desta quinta-feira, por volta das 5h. De acordo com a Polícia Militar (PM), que foi chamada por moradores da redondeza, logo após terem ouvido um grande estrondo, cinco homens encapuzados participaram da ação conjunta que explodiu dois caixas do Banco do Brasil e um do Banco Santander. Algumas imagens mostravam que os bandidos teriam fugido em veículo Punto de cor prata, da marca Fiat.
Segundo o chefe do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil, Ricardo Marques, possivelmente os homens envolvidos no furto dos caixas eletrônicos não seriam da região. “Eles estavam todos encapuzados, vestidos com roupas pretas e casacos. Os caixas foram bombardeados com dinamite, ao mesmo tempo, para que a ação não demorasse muitos minutos”.
Marques acredita que apesar de o sistema precário de imagens só ter registrado a presença de cinco homens no delito, deveria haver mais pessoas assegurando a segurança da quadrilha, bem como, monitorando o trânsito de carros, e até mesmo a presença da polícia.
Para o delegado seccional Múcio Alvarenga, a explosão de mais três caixas só prova a fragilidade do sistema de segurança dos caixas eletrônicos. “A exemplo do que aconteceu com o caixa do Banco do Brasil, no Arrastão, região Central de São Sebastião, na semana passada, mais uma vez as imagens não favorecem a identificação dos culpados. Os bancos não vão deslocar um vigilante para colocar ao lado de cada caixa que existe. Contudo, as empresas terceirizadas que tomam conta desses terminais deveriam investir em sua segurança, através de um sistema de monitoramento de imagens de alta resolução que favorecessem tanto a polícia quanto à justiça na solução desses crimes. É um absurdo não termos uma lei que obrigue este tipo de fiscalização. Pois, a polícia não tem como combater este tipo de violência se não houver algum sistema que aja em conjunto, que agregue forças com o Estado”.
O delegado disse também que pode haver relação entre o furto da semana passada com o atual. “As duas ações aconteceram nas madrugadas de quinta-feira, logo depois de os terminais terem sido abastecidos. Seguramente a quadrilha deve ter levado mais de R$ 200 mil”.
Outro indício apontado pelo delegado sugere que a quadrilha tenha pessoas infiltradas dentro das empresas terceirizadas que administram os caixas. Ele revelou que os bandidos escolheram caixas que não tinham o sistema de manchar notas, e que haviam sido recentemente abastecidos. “Seria fácil coibir este tipo de ação se nós pudéssemos contar com um perímetro entorno dos terminais que fossem monitorados. Essas quadrilhas encontraram neste tipo de crime uma forma fácil de conseguir dinheiro, pois ninguém, além destes terminais bancários, deixa mais de R$ 100 mil expostos na calçada sem nenhuma segurança. É inadmissível esta falta de preocupação com os terminais, para termos uma base, os terminais de Maresias já foram explodidos por duas vezes anteriormente. E a culpa disso não é da polícia, haja vista que a quadrilha que estava atuando anteriormente”.

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