Polícia Civil de Várzea Paulista prendeu, na manhã de ontem, um foragido da Justiça com vasto currículo de crimes. Gilvan Macedo Costa, vulgo Guelinha, que completou 28 anos nesta sexta-feira, tinha cerca de 200 gramas de cocaína com alto grau de pureza (pronta para ser dividida em porções), além de 11 pedras de crack. Ele era foragido da Penitenciária de Franco da Rocha (por roubo).

É acusado ainda de roubo a banco em Várzea e de participar de explosão de um caixa eletrônico, instalado em galeria da Avenida Pacaembu, na Vila Real. A equipe de investigadores comandada pelo delegado Marcel Fehr prendeu Guelinha na Rua Itupeva, no Jardim América IV. Os policiais já vinham seguindo seus passos há alguns dias. A fuga do bandido da unidade prisional da Grande São Paulo ocorreu dia 25 de abril de 2011.

Menos de um mês depois (em 20 de maio), o servente participou da ação que destruiu o terminal bancário, de onde foram levados R$ 90 mil em dinheiro. Ontem, na delegacia de Várzea, foi feito BO de captura de procurado e de tráfico de drogas. Costa foi autuado e seguiu para o Centro de Triagem de Campo Limpo, de onde deve ser transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí.

Vida criminal - A vida criminal de Gilvan teve início em 2002, quando ele foi pego por tráfico de entorpecentes. "No ano seguinte, foi acusado de roubo; em 2004, de porte ilegal de arma de fogo e em 2010, de roubo", informou Marcel. Guelinha foi reconhecido por fotografia por vítimas do assalto ao banco Santander.

Na ocasião, ele e outros marginais fecharam a avenida, colocaram lonas na fachada da agência, renderam seguranças e funcionários e roubaram dinheiro do cofre. Armas dos vigias também foram levadas. "Encerrei o inquérito e pedi a prisão preventiva do servente".

Quadrilha - Na explosão do caixa eletrônico, continuou o delegado, Gilvan integrou quadrilha de cerca de 10 bandidos. No dia seguinte, os investigadores da Civil encontraram - em chácara situada na Avenida Lindório Rocha, no Jardim Santa Marta - o carro do criminoso com pedaços dos terminais bancários estourados, cédulas sujas de tinta, uma metralhadora nove milímetros (com 27 cartuchos) e uma espingarda calibre 12.
"O indivíduo foi reconhecido por outras vítimas e pudemos confirmar que o veículo achado na chácara era dele", completou Marcel Fehr.