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A falta de paz no Cemitério da Esperança

25 Jan

O Cemitério Campo da Boa Esperança, o único que atende à população do Plano Piloto em Brasília, não é seguro para as últimas homenagens após o anoitecer. A administração recomenda a suspensão de velórios e não se responsabiliza pela atuação violenta de gangues que invadem capelas e promovem assaltos constrangedores. O local está mal iluminado e não oferece segurança privada. O concessionário do serviço nem mesmo solicita o apoio da Polícia Militar. A família de Alice Guimarães, mãe dos professores de inglês Ítalo e Itamar, conhecidos em Teresina pela dedicação ao Instituto de Idiomas Yázigi, foi obrigada a recolher o seu caixão a uma funerária e não deixar nem mesmo ventiladores na capela em que era velada ontem para ser enterrada nesta segunda-feira (23/01/12) à tarde. Em 2008, uma CPI dos Cemitérios foi instalada pela Câmara Legislativa (correspondente às assembleias legislativas nos Estados) e constatou uma série de irregularidades, como a falta de segurança, limpeza, manutenção, acessibilidade e atendimento. Mas até agora nada foi feito para amparar aqueles que estão fragilizados com a perda de entes queridos. A família fará uma representação ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). É uma tentativa de que alguma proviência seja tomada contra esse absurdo existente na capital do País. "É necessário pelo menos reclamar", desabafa Ítalo. A maranhense Alice Guimarães, 90 anos, deixou dez filhos e mais de 20 netos e bisnetos.

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