Polícia escava, mas não acha cabeça de Joelson
09 Dez
Ossos poderiam ser do vigilante decapitado em motel de Belém
Um suposto "trabalho" de magia negra mobilizou policiais e provocou confusão e constrangimento para a dona de um ponto comercial, na manhã de ontem, na rua Joaquim Fonseca, no Castanheira, em Belém. Após denúncia anônima, a polícia escavou o local em busca de uma cabeça humana que estaria enterrada ali.
Um telefonema, duas semanas atrás, para a Seccional da Cidade Nova deu início às investigações que culminaram constatando o trote. Uma pessoa que não quis se identificar informou que havia uma cabeça humana enterrada no piso da banca do jogo de bicho Ligadão III. A equipe do delegado Avelino Serra foi desiganada para investigar a denúncia. Os policiais perceberam que o piso de cimento era novo em uma parte do local.
Por uma semana os policiais tentaram entrar em contato com a dona do ponto, Antônia Cabral, de 44 anos, pedindo autorização para escavar o local, mas ela não retornava as ligações, levantando ainda mais suspeitas. Na manhã de ontem, o delegado Luiz Xavier, da Divisão de Homicídios, conseguiu um mandado de busca, mas Antônia decidiu colaborar e abrir o ponto, para evitar o arrombamento.