A Polícia Civil identificou a quadrilha que explodiu um caixa eletrônico que ficava dentro da Santa Casa de Misericórdia de Suzano. O crime ocorreu no mês de agosto, quando mais de dez homens renderam um vigia e levaram o dinheiro da máquina. Ontem, o delegado-assistente da delegacia central de Suzano, Alexandre Batalha, informou que 11 pessoas estão identificadas, sendo que sete já estão presas.
Segundo Batalha, existem provas suficientes para incriminar o bando sobre o roubo de Suzano. "Quero conversar com cada um deles. Nos próximos dias, vamos chamá-los e eles serão interrogados para saber se eles participaram de outros crimes aqui na nossa região", comentou o delegado.

De acordo com a polícia, a prisão da quadrilha ocorreu no dia 1º de setembro na rodovia dos Tamoios, próximo ao litoral, pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) de Guarulhos, que já monitorava o bando, que pretendia furtar um banco em São Sebastião.
Os homens estavam em três carros (Corolla, Focus e Pálio), onde foram encontrados armamentos pesados, como duas metralhadoras, cinco pistolas e duas bananas de dinamites. No momento da prisão, os acusados confessaram participação em três explosões de caixas eletrônicos, sendo um em Maresias, no litoral, um em Guarulhos e o caso de Suzano. Além disso, eles teriam invadido um banco em Belém do Pará e furtado R$ 40 mil de um cofre.

Edmilson Silva do Nascimento, o Scoobão, de 31 anos, João Batista Lopes Martins, o Jotinha, 30, Sérgio Luis da Silva, o Boticário, 28, Davi de Souza Bezerra, o Pé de Pinga, 28, Davi Ladislau de Souza, o Moringão, 27, e o Mário da Silva Dantas, 28, estão detidos sob acusação de roubo, formação de quadrilha e posse ilegal de arma de fogo.

Segundo a polícia, Jotinha era especialista em explosivos e o encarregado de instalar e estourar as dinamites. Pelo crime em Suzano, cada um ficou com R$ 3,5 mil. Gilmar Leone Menezes, 33, foi preso pela PM horas depois do roubo do caixa na Santa Casa, no dia 18 de agosto.