PM: bando que roubou carro-forte vestia uniformes de segurança
18 Out
Parte do bando que roubou na noite de domingo vários malotes de dinheiro da empresa de transporte de valores Protege, na zona oeste de São Paulo, estavam uniformizados como seguranças da companhia, informou a PolÃcia Militar.
Segundo a PM, dois homens e uma mulher renderam um supervisor de segurança por volta das 18h quando ele chegava em casa e, dizendo ter sob seu poder parte da famÃlia do funcionário, obrigaram-no a voltar à empresa. Para garantir a "cooperação" do supervisor, os criminosos colocaram ao redor de sua cintura um artefato que seria composto por explosivos.
Enquanto isso, parte do bando chegou uniformizada em um Gol branco à empresa de segurança. Com o supervisor sob a mira de suas armas, o bando entrou na empresa, rendeu dois vigilantes e subtraiu vários malotes de dinheiro.
Os vigias foram amarrados e deixados lá dentro, e o bando saiu da empresa dentro do carro-forte, levando o supervisor como refém. Por causa dos uniformes, a ação criminosa não teria sido detectada pelos outros funcionários da Protege.
Em um determinado ponto de encontro, o carro-forte foi abordado por dois veÃculos Toyota Corolla e uma Hilux, todos de cor preta, para os quais o dinheiro foi transferido, e todos os criminosos fugiram em direção à Marginal Tietê. A polÃcia foi chamada pelo segurança de um vigia de uma outra empresa de segurança, que flagrou a ação.
Quando a polÃcia chegou ao local, encontraram o supervisor deitado no asfalto, com ferimentos provocados por coronhadas dos bandidos e com o suposto explosivo na cintura. Logo em seguida, foi constatado que o artefato era apenas papelão envolto em fita adesiva. O supervisor foi conduzido ao Pronto-Socorro do Hospital Santa CecÃlia, onde foi medicado e liberado.
Até a manhã desta segunda-feira, a quantia roubada era desconhecida pela PolÃcia Militar. O número de criminosos que participaram da ação também era incerto. A ocorrência foi registrada no 7º Distrito Policial de São Paulo, e será investigada pelo Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic).