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Saidinhas bancárias e outros crimes assustam a Pituba

14 Out

Um ladrão quase foi morto ao roubar uma mulher que passava pelas imediações da Praça Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba. César Andrade Nascimento, 18 anos, não espera ser incomodado por alguém diante de uma tomada de bolsa de uma vítima.

Ao avistar o ladrão roubando os pertences de uma mulher, um homem que passava num veículo de cor preta e percebeu a ação do marginal, sacou a arma e atirou várias vezes na direção de César, que em posse dos objetos da vítima, corria pela rua, mas acabou caindo após ser atingido por dois disparos nas costas e no calcanhar.

Ele foi socorrido pelo Samu e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde recebeu alta médica ontem e acabou preso. A vítima teve seus pertences de volta e o autor dos disparos não foi identificado. No bairro da Pituba, somente neste semestre, foram registrados 4.860 casos delituosos e não delituosos. A delegada Jussara Souza, titular da 16ª Delegacia da Pituba, classifica o bairro como preferido pelos marginais devido à circulação de dinheiro e presença de empreendimentos comerciais.

A área também é preferida pelos autores de "saidinha bancária" que este ano já somam 93 casos. A maioria ocorre na Avenida Manoel Dias da Silva, onde se concentram várias agências bancárias. Foi pensando em combater essa prática de crime que os agentes do Esquadrão Águia escolheram a avenida para fazer blitz.

“O bairro é infestado de pivetes viciados em drogas. Eles ficam o tempo todo escolhendo uma vítima para tomar a bolsa, celular, carteira, corrente ou qualquer outro objeto de valor. Eu já fui vítima deles e hoje não carrego a bolsa”, afirmou a dona de casa Lígia Mattos.

COMÉRCIO - Outro crime que cresce na região é o assalto a estabelecimentos comerciais. Para evitar esse tipo de ocorrência, várias ruas são monitoradas por segurança privada, que seriam mantidas por policiais militares.

Os comerciantes das ruas Minas Gerais, Goiás, Espírito Santos, Sergipe e de alguns trechos da Avenida Manoel Dias da Silva evitam falar no assunto, temendo represálias, mas salientaram que, para não sofrer ações de marginais e perder clientes, preferem pagar pelo serviço e ter pessoas 24 horas vigiando as ruas, e se for visto algum suspeito, imediatamente, a viatura da polícia é acionada.

O valor que seria pago pelo serviço varia de R$ 200 a 300 por mês para cada empreendimento. A delegada disse que não tem conhecimento desse serviço e que nunca recebeu denúncia.

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