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Operação resulta em apreensão de armas e prisão de bando em Marabá

13 Out

Sete homens acusados de atear fogo na área da Fazenda Mutamba, a 25 quilômetros de Marabá, sudeste do Pará, permanece presos. Eles foram capturados durante operação conjunta das Polícias Civil e Militar neste final de semana no município. O crime ocorreu devido à revolta de um grupo armado que se intitulava “sem-terra” após cumprimento de decisão judicial de reintegração de posse da fazenda. A ação policial foi comandada pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros, superintendente regional do Sudeste do Pará.

Um grupo armado de aproximadamente 40 pessoas invadiu, depredou e queimou casas pasto e veículos utilizados por funcionários da fazenda. Diante das investigações, foi possível localizar o ponto geográfico onde estavam escondidos os criminosos. Uma operação conjunta foi montada por policiais civis da Superintendência do Sudeste do Pará e da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) junto com o Grupo Tático Operacional da Polícia Militar.

Os agentes foram até uma área de mata fechada onde foram presos os acusados com armas e munições de grosso calibre. “A ação dos criminosos assemelha-se à de milicianos, pois destruíram pontes, formaram barricadas com paus e pedras, destruíram as cercas de arame e tudo isso para dificultar à progressão da Polícia por terra e por água”, explicou o delegado. Após a prisão do grupo, foi possível localizar dois veículos tipo motocicleta roubados de funcionários da fazenda e incendiados no próprio pasto da propriedade agropastoril. Mesmo sem a realização de perícia técnica foi possível constatar que as motocicletas apresentavam perfurações semelhantes a disparos de armas de fogo.

A prisão do bando foi possível devido ao efeito surpresa promovido pela força policial. “Os criminosos estavam em local de difícil acesso e conheciam bastante o terreno em que estavam acampados. Alguns dos presos confessaram que tinham conhecimento do mandado de reintegração de posse e mesmo assim permaneciam aterrorizando os funcionários da fazenda, que não tinham mais condições de trabalho”, salientou Alberto Teixeira.

Foram presos José Ribamar Batista dos Santos; Valter Júnior Ferreira Cruz; Valdeir Costa do Nascimento; Antônio Carlos Alves dos Santos; Lucileno Barbosa Marinho; Antônio Carlos de Oliveira e Francisco de Assis Nascimento Silva. Eles foram autuados por formação de bando ou quadrilha armada, porte ilegal de arma de fogo, desacato e resistência à prisão. Outros crimes serão apurados no decorrer do inquérito policial. Foram apreendidas três espingardas calibre 36; cinco munições calibre 32; 11 munições calibre 28 e outras 11 munições de calibre 20. também foram encontrados com os presos cinco frascos de balins e duas motosserras, dentre outros objetos que configuram a prática delituosa. Ainda, durante a operação na fazenda Mutamba, a equipe policial tomou conhecimento de que em uma outra propriedade rural denominada Fazenda Cedro, a 60 quilômetros de Marabá, um grupo do MST (Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), havia sequestrado e mantido sob cárcere privado uma equipe de segurança privada prestadora de serviço do grupo Santa Bárbara, proprietários da fazenda. Os policiais então se deslocaram para a fazenda Cedro e ao chegarem no acampamento do MST perceberam que os reféns já haviam sido libertados. As vítimas eram três funcionários da empresa de segurança. Armas e equipamentos da empresa foram levados.

Após negociação com os acampados foi possível reaver armamento e equipamentos da empresa de segurança. Tudo foi apreendido e entregue aos proprietários. Foram apreendidas três pistolas calibre .380; cinco carregadores municiados do mesmo calibre; duas espingardas calibre 12; 33 munições calibre 12; lanterna; radiocomunicador; três coletes balísticos e fardas da empresa, todos subtraídos dos funcionários e que estavam em poder dos bandidos. O procedimento policial foi instaurado para investigar os responsáveis pela subtração dos armamentos, bem como dos outros objetos pertencentes à empresa de segurança. “Tomaremos todas as providências necessárias para que sejam reconhecidos, qualificados e indiciados aqueles que praticaram tais crimes. As ações da Polícia Civil e Militar continuarão no combate ao crime no sudeste do Pará, não importa se na zona urbana ou zona rural. O policiamento será exercido com presteza visando proteger a sociedade de malfeitores que responderão na justiça pelos crimes praticados”, asseverou Teixeira.

Fonte: Polícia Civil

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