Bandidos encapuzados e armados explodiram dois caixas eletrônicos do banco Santander dentro do restaurante em área de um posto de serviços, no quilômetro 64, da Rodovia dos Bandeirantes, na madrugada de ontem. Esta é a quarta vez que um crime do tipo ocorre no local. Segundo o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) Sidney Juarez Alonso, há suspeitas de que as quadrilhas de São Paulo e Campinas estejam agindo na Região.

O delegado disse que as investigações não avançam porque a identificação dessas pessoas é complicada. "Em muitos casos, as vítimas não conseguem reconhecer os suspeitos, pois na maioria dos casos agem encapuzados." Ele frisou ainda que informações são trocadas entre as polícias para que os suspeitos sejam identificados. "Infelizmente, até agora não conseguimos nada."

Para o delegado, o restaurante pode ter sido furtado tantas vezes porque fica às margens da rodovia. "É em lugares assim que os bandidos preferem agir." A investigação do caso ocorrido ontem está sendo realizada pela equipe Apolo II, da DIG, chefiada pelo delegado Sidney e integrada pelos investigadores Aparecido, Guina e Almir.



A ação - Dessa vez, um grupo com cerca de dez homens explodiu dois caixas e conseguiu levar o cofre de uma das máquinas. O valor furtado não foi revelado. Para entrar no na área, eles atiraram na porta de vidro do restaurante e renderam o vigia. "É impressionante como essas ações têm se tornado comuns. Somos o primeiro complexo rodoviário do País a implantar os caixas eletrônicos. Talvez por isso, sejamos os alvos principais", disse o gerente do local. A quadrilha deixou para trás cédulas danificadas, luvas, dois pés de cabra e uma sacola.

De acordo com o gerente, por causa da frequência das explosões, os caixas correm risco de serem banidos das seis unidades do grupo. "Estamos analisando friamente essa possibilidade. Não há segurança pública que nos apóie." Ele lembrou que a primeira explosão a caixas no posto ocorreu em fevereiro. Na ocasião, os bandidos atacaram um dos caixas que ficava na área externa do complexo. Em maio, ocorreram dois casos de explosões. Uma dentro e outra fora do estabelecimento.