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Bancos dizem que adotam medidas em caixas eletrônicos

04 Out

A ação dos criminosos nos caixas eletrônicos tem deixado a população roraimense com medo, principalmente aquelas pessoas que trabalham em locais onde há pontos de auto-atendimentos instalados.

Diante dos últimos acontecimentos, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que as agências bancárias brasileiras investem valores expressivos em segurança, a fim de garantir a integridade de clientes e colaboradores. Cada banco possui um sistema particular de segurança.

O gerente de Núcleo da Superintendência do Banco do Brasil (BB), Alexandre Negri, afirmou que, para garantir a segurança dos usuários, a maioria dos terminais do Estado possui dispositivos de segurança com câmeras para filmagens de transações, externas e dentro das câmaras de cédulas.

“O banco toma todas as medidas necessárias para que os usuários tenham a melhor segurança possível, disponibilizando a vigilância armada, a detecção de metal na porta giratória e câmeras vigilantes, monitorando todo o ambiente”, destacou.

Negri contou que as agências do BB utilizam um dispositivo diferente para coibir a ação dos criminosos na hora do arrombamento. “A maioria das agências usa o dispositivo para tingir as cédulas com tinta, mas o BB trabalha com outro método, que não pode ser divulgado, como forma de prevenção. Inclusive, no último acontecimento, o sistema funcionou”, lembrou.

CADA BANCO UTILIZA MÉTODOS CONFORME A NECESSIDADE

O gerente regional do Banco da Amazônia (Basa), Adelsio Alves de Araújo, informou que para garantir a segurança dos usuários a agência adota ações inibidoras utilizando produtos químicos que, se acionados, incineram ou mancham o dinheiro com uma tinta impossível de ser retirada.

“Cada banco adota um tipo de providência específica dentro da sua necessidade e exposição a risco. Uns têm muitos itens de segurança, outros só o exigido, alguns investem na segurança da informação, enquanto outros na patrimonial, mas nada disso é eficaz quando a segurança pública não está envolvida diretamente na inibição das ações delituosas”, disse.

Outra preocupação é com relação aos assaltos com clientes. Uma das orientações é para que os usuários não movimentem grande soma de dinheiro diretamente do terminal de caixa ou no autoatendimento.

“A ‘saidinha’ [assalto na saída da agência] só ocorre com aqueles que movimentam muito dinheiro em espécie. A melhor estratégia de escapar dessa ação delituosa é utilizar os meios de transferência via terminal eletrônico e internet banking”, orientou Araújo.

Dentre os métodos mais comuns de segurança utilizados em bancos está o circuito fechado de TV (Cftv), ativado por meio de câmeras de segurança. Este é um item previsto na Lei 7.102, de caráter facultativo. A localização das câmeras depende da necessidade.

“As câmeras internas realizam gravação parcial do movimento, não sendo um monitoramento em tempo real. Já as externas fazem a gravação dos arredores da agência, mas o alcance é limitado” explicou o gerente.

FEBRABAN – A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que anualmente são gastos pelas instituições financeiras, com sistemas de segurança física e eletrônica uma base de R$ 9,4 bilhões.

Além dos investimentos, os bancos também atuam em parceria com governos, Polícias (Civil, Militar e Federal) e com o Poder Judiciário, para combater os crimes e propor novos padrões de proteção.

Prova disso é que, em todo o Brasil, o número de assaltos a banco vem caindo consistentemente ao longo dos anos. Em 2000 foram registrados 1.903, enquanto em 2010 houve 337 ocorrências, o que corresponde a uma queda de 82% em 10 anos.

Em comparação ao primeiro semestre do ano passado com este ano, a queda também foi considerável: de 206 ações registradas em 2010 caiu para 192 assaltos no mesmo período de 2011.

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