O vigilante Vagner de Barros, 33 anos, foi preso na tarde de ontem acusado de passar informações e facilitar a entrada de assaltantes em roubo ocorrido na casa de um pecuarista, na qual trabalhava, no mês passado. Segundo a polícia, ele se apresentou na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) na tarde de ontem, após tomar conhecimento de que havia contra ele um mandado de prisão preventiva pelo crime. Na companhia de um advogado, Barros limitou-se a ficar calado, afirmando que só falaria em juízo.

Segundo o delegado Paulo Natal, que comandou as investigações do caso, desde o dia do crime havia suspeita da participação do funcionário, que trabalha em uma empresa de segurança e prestava serviços na casa. No entanto, a prisão preventiva só foi solicitada à Justiça após a polícia detectar que houve contato telefônico entre Barros e Maurílio Almeida de Freitas, 39, preso no último dia 13 após ser flagrado com um celular levado da casa do pecuarista e ser reconhecido pelas vítimas.

"Solicitamos a lista de ligações do telefone do vigia, e percebemos que entre os dias 8 e 10 de agosto, cerca de 20 dias antes do crime, foram feitos dez contatos entre ele e o Maurílio, já preso pelo roubo", explicou o delegado.