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População investe em segurança privada

18 Jul

A privacidade do lar nem sempre é sinônimo de segurança. Os roubos a residências se tornaram uma constante na vida do cidadão comum, que teve de aprender a conviver com o medo da insegurança. Em Campina Grande, aproximadamente três mil famílias que utilizam segurança privada eletrônica em suas residências chegam a gastar no mínimo R$ 3,9 milhões por ano com instalação e manutenção de equipamentos. Para quem vai viaja no período de férias, alguns cuidados são muito importantes para evitar dores de cabeça e minimizar possíveis prejuízos.

Estatística levantada pelo Sindicato dos Vigilantes Patrimoniais de Campina Grande revela que nos últimos quatro anos o setor triplicou em quantidade de empresas que oferecem serviços de segurança particular, saltando de quatro para doze estabelecimentos. Pelo menos três mil residências utilizam estes serviços na cidade. O pacote básico de monitoramento eletrônico oferece alarme e cerca elétrica, que muitas vezes ainda podem ser insuficientes para evitar a ação de assaltantes.
De acordo com o gerente de segurança particular Fernando Freire, é muito difícil identificar bandidos nestes casos, a não ser que a residência possua câmeras de vigilância que gravem a ação. O que também não significa que, depois de identificados, os ladrões serão localizados e devidamente punidos. Ao deixar seu lar sozinho por alguns dias, algumas dicas de segurança são fundamentais para evitar transtornos ou diminuir eventuais danos.

O especialista explica que um dos principais erros cometidos por muitas pessoas é deixar luzes da casa ligada, na tentativa de “iludir” o ladrão a pensar que o local está ocupado durante aquele período. “É um grande risco tentar utilizar deste artifício e não é nada recomendável. Em geral, nestes tipos de roubos e bandido analisa o lugar que pretende praticar o crime. Quando ele ver que a casa está de luzes ligadas em plena luz do dia, vai ter certeza de que não tem ninguém ali, facilitando assim o seu trabalho”, explica Freire. Ao sair, certifique-se unicamente de que as portas e janelas voltadas para áreas externas estão trancadas, inclusive a garagem.
Possuir alarme ativado, cerca elétrica, grades nas janelas e cão de guarda são fatores importantes, mas quem não possui estas opções também pode seguir outros métodos. Uma dica importante é manter locais com itens e documentos valiosos fechados a chave, se possível em algum local escondido, em um quarto a portas fechadas. Esta atitude dificulta a prática do ilícito, fazendo demorar o tempo que ele vai precisar para concluir o crime e fugir do local”, diz. Manter vizinhos de confiança informados sobre a situação em que se encontra a residência também é uma prática viável e simples nestes casos.

Mais cuidado durante as férias de julho
Esta época do ano é um dos períodos em que as famílias aproveitam o recesso das aulas na rede particular para poder viajar juntos, mas com os assaltos a residências as pessoas acabam com medo de deixar suas casas sozinhas. Deixar alguém de confiança tomando conta da casa pode ser a melhor solução para aproveitar com tranquilidade as férias. É o caso da auxiliar administrativa Luciene de Oliveira Barbosa de Azevedo, 33 anos, que mora com o esposo, o coordenador de negócios Fábio Guilherme Borges de Azevedo, 35.

O casal mora sozinho e como são recém-casados adoram viajar sempre que podem. Geralmente no mês de julho a auxiliar administrativo está de férias da faculdade e do trabalho, o casal usa este tempo livre para ir às praias da capital João pessoa. Luciene então apela para os sogros, que moram bem próximo à sua residência. Com isso, a chave da casa fica com os familiares, além de toda precaução ser tomada antes de viajar, com sistema de segurança por vigilância eletrônica. A viagem se torna mais agradável e sem más “surpresas” ao retornar para casa.
Ela diz que mesmo morando em um bairro calmo é sempre preciso tomar essas medidas. “A gente sempre tem medo de viajar porque há tanta impunidade e tantos assaltos em todos os locais da cidade que não vale apena arriscar, mesmo morando em um setor muito tranquilo que é o bairro da Prata, nós sempre nos precavemos”, disse Luciene.

Ao deixar a chave de casa com parentes, a auxiliar pede para que fiquem constantemente visitando o local, para checar se está tudo como foi deixado. Utilizando esta alternativa, se houver algum possível assaltante com intenção de praticar um arrombamento contra a residência, perceberá que o lugar está movimentado. (TR)

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