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Quadrilha usa uniformes de vigilantes em assalto a empresa

31 Mai


Uma sequência de assaltos planejados em detalhes – baseada, possivelmente, em informações privilegiadas –rendeu dinheiro, armas, coletes à prova de balas e uma carga de cigarros avaliada em R$ 800 mil. O ataque foi liderado por dois falsos vigilantes, vestidos com uniformes roubados dos seguranças que fariam a escolta da carga que seria levada de Porto Alegre para distribuição na Serra.

A ofensiva dos criminosos começou por volta das 2h, quando o bando invadiu a filial da empresa de segurança Special Service, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana.

Seis criminosos renderam dois vigilantes que chegavam para o trabalho. As vítimas foram sequestradas e colocadas no porta-malas de um Polo.

Os ladrões pegaram tudo que os interessavam no local: armamento – espingardas e armas curtas, cuja quantidade não foi revelada –, colete à prova de balas, uniformes e um Prisma preto, usado para escolta.

Vestidos com a farda da empresa, dois bandidos foram com o Prisma até o depósito da Souza Cruz, no bairro Navegantes, na Capital, como se fossem os verdadeiros vigilantes escalados para escoltar um caminhão que levaria cigarros para Caxias do Sul.

Chegaram juntos com o caminhoneiro e foram recebidos por um funcionário da Souza Cruz. Os bandidos demonstravam conhecimento da rotina de horários e dos procedimentos na empresa.

Bandidos roubaram cofre com dinheiro

O funcionário, desconfiado, ainda perguntou se eles eram vigilantes novos e ouviu como respostas que eram de Curitiba – onde fica a matriz da empresa de segurança.

Minutos depois, a dupla anunciou o assalto, rendendo o funcionário e o caminhoneiro. Em seguida, estacionou no depósito um caminhão Mercedes-Benz 912, azul, com baú branco. Da carroceria, saltaram seis encapuzados armados com pistolas e espingardas. O bando pegou um cofre com dinheiro – não há detalhes do tamanho nem da quantia –, celulares e um dispositivo de alarme.

Por cerca de uma hora e meia, os bandidos carregaram caixas de cigarros, lotando o “Mercedinho†– não usaram o caminhão da empresa, pois sabiam que tem rastreador. Após a fuga da quadrilha, os vigilantes sequestrados foram soltos em Canoas, nas imediações onde o Prisma da empresa de segurança foi abandonado.

As cenas do roubo à Souza Cruz foram gravadas pelo circuito interno de TV, mas as imagens pouco ajudariam a identificar o bando. O crime é investigado pela Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas.

– Investigamos um possível vazamento de informação privilegiada – afirmou o delegado Rodrigo Bozzetto.

Procuradas, a Souza Cruz e a empresa de segurança evitaram se pronunciar sobre o caso.

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