Mesmo com a prisão de uma quadrilha, no último final de semana, que seria especialista em arrombar caixas eletrônicos e que estaria agindo na região metropolitana de São Luís, esse tipo de crime voltou a acontecer na capital maranhense. Entre a noite de terça-feira, 17, e a madrugada de ontem, dois caixas foram arrombados na agência do Banco do Brasil, no Bairro do Renascença.


O furto só foi descoberto na manhã de ontem, quando um funcionário do banco chegou à agência e notou que os equipamentos não estavam funcionando, por terem sido violados.

O local do crime foi preservado, tendo sido acionadas a polícia e a perícia. Os investigadores da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic) encontraram no local apenas três pares de luvas. “O que dá para entender é que, no mínimo, três pessoas participaram diretamente na ação, mas acreditamos que, pelo menos, cinco bandidos tenham participado do furto�, disse o delegado Luís Jorge Matos, da Seic.

A perícia chegou ao local por volta das 8h, quando constatou o arrombamento em dois caixas, e colheu fragmentos de impressão digital. O valor levado pelos bandidos não foi divulgado pelo Banco do Brasil, mas estima-se que seja bastante elevado.

Segundo o delegado Luís Jorge Matos, os bandidos não usaram explosivos nem maçaricos para realizarem o furto, eles utilizaram o método conhecido como “serra copinho�, onde são feitas várias perfurações até formar um quadrado na parede do caixa eletrônico, próximo de onde estão as cédulas. Ele disse que um ato semelhante foi praticado no início do ano, em uma agência bancária no município de São José de Ribamar.

O delegado Luís Jorge informou que, durante as investigações, a polícia descobriu que o alarme do banco disparou por volta das 22h30, depois a empresa de monitoramento acionou a segurança privada, que passou em frente ao banco e não viu nada de diferente, tendo ido embora. “A agência não possui imagens da ação dos bandidos, pois o circuito interno de imagens não estava funcionando�, revelou.

O caso está sendo investigado pela Seic, tendo à frente os delegados Luís Jorge Matos e André Gonssain. Até a noite de ontem, a polícia ainda não tinha pistas dos bandidos.